18M: nova agenda de mobilização em razão da covid-19

 

Seguindo as orientações da reunião conjunta dos setores das instituições federais, estaduais e municipais do ANDES-SN, ocorrida no último final de semana em Brasília, a Greve Nacional da Educação do dia 18 de março deve ganhar outra cara em virtude da pandemia do novo coronavírus (covid-19), que já se alastra pelo país. Demonstrando precaução e responsabilidade, o Sindicato Nacional orientou a manutenção da data, com ações adaptadas às condições locais.

18M de protestos em Porto Alegre
Em Porto Alegre, as entidades e as centrais sindicais cancelaram o ato público que estava previsto. O ANDES/UFRGS, em parceria com o Sindoif e entidades de técnico-administrativos e estudantes, também cancelou atividades presenciais no dia 18, mas manterá a greve e a mobilização.
Uma panfletagem virtual deve ocorrer nos próximos dias, com os motivos que levam à paralisação, seguida de um twitaço às 10h de quarta-feira (18). Para participar, use a hashtag #GREVENACIONALDAEDUCAÇÃO em suas publicações no Twitter e outras redes sociais a partir das 10h desta quarta-feira. Também circularão nas redes sociais vídeos explicando os motivos que levam os docentes a aderir à greve do 18M.
Ainda na quarta-feira (18), no final da tarde, haverá manifestações com faixas no entorno da UFRGS, em defesa de verbas para a saúde e a educação públicas, e pela revogação da Emenda Constitucional 95/16. Para as 20h30, as centrais sindicais convocam um barulhaço em defesa dos direitos e dos serviços públicos.
O ANDES-SN optou, ainda, por suspender todas as atividades sindicais de massa, reuniões e atos até a data da próxima reunião de setor.

Porque aderimos à Greve Nacional da Educação no 18M
A adesão à Greve Nacional da Educação foi aprovada por unanimidade em Assembleia Geral Docente realizada na UFRGS na última quarta-feira (11).  O movimento, convocado por ANDES-SN, CNTE, Fasubra, Sinasefe, UNE e outras entidades, é uma resposta a ameaças e ataques do governo federal contra as instituições de ensino e os docentes. Seções sindicais de diversas cidades também definiram pela paralisação.
Confira nove motivos apontados pelo ANDES-SN para parar nesta quarta-feira (18):
1. Em defesa da educação pública e gratuita;
2. Pela revogação da MP 914 (Medida Provisória), contra as intervenções nas IES e em defesa da autonomia e da democracia nas instituições;
3. Pela imediata recomposição do orçamento das Universidades, IFs e CEFETs;
4. Pela imediata liberação dos concursos públicos;
5. Pelo direito à capacitação e qualificação docente;
6. Pela recomposição do orçamento da Ciência e Tecnologia Públicas e da CAPES e CNPq;
7. Contra os programas Future-se e Novos Caminhos;
8. Para barrar os sucessivos ataques aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários das trabalhadoras e trabalhadores;
9. Pela revogação da EC-95.

 

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