Terça-feira (14) é Dia Nacional de Luta contra a PEC 32/2020

A terça-feira (14), dia em que deverá ter início a votação da PEC 32/2020 na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, será mais um Dia Nacional de Luta contra a Reforma Administrativa. Em Porto Alegre, haverá ato público em Frente ao Hospital de Pronto Socorro (HPS), às 9h30, com posterior caminhada até a Prefeitura.

A mobilização em defesa dos serviços públicos faz parte da Jornada de Lutas contra a PEC 32, que vai até sexta-feira (17), na semana em que a Comissão Especial avaliará o parecer do relator, deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA).

Na capital gaúcha, a Jornada de Lutas engloba, ainda, a luta contra a privatização do HPS e do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas (HMIPV), incluídos em um pacote de desestatização e Parcerias Público Privadas (PPPs) da Prefeitura, publicado no Diário Oficial em 18 de agosto.

Pressione os deputados

Favorável à proposta, o relator da PEC 32 apresentou seu substitutivo em sessão realizada no dia 31 de agosto, alegando que as mudanças seriam favoráveis ao funcionalismo. Contudo, segundo o Dieese, as alterações não envolvem o núcleo do texto original, emanado do Executivo.

“As modificações não contemplaram as críticas feitas pela sociedade e pelo movimento sindical, durante audiências públicas, e o documento mantém os principais pontos da proposta original”, diz documento divulgado pelo instituto.

“É necessário que o movimento sindical se mantenha mobilizado e em diálogo com a sociedade e os parlamentares, uma vez que o relatório aprofundou problemas existentes na proposta enviada pelo Executivo, pondo em risco a continuidade da oferta de serviços públicos para a sociedade, prejudicando especialmente os pobres e a classe média”, acrescenta o Dieese.

Veja aqui a lista de contatos dos deputados que fazem parte da Comissão Especial e pressione pelo Não à PEC 32.

02 de outubro pelo Fora Bolsonaro e Mourão

Em reunião realizada na sexta-feira (10), a coordenação da Campanha Fora Bolsonaro aprovou o dia 2 de outubro como data da próxima mobilização pelo impeachment de Bolsonaro e Mourão.

“Jair Bolsonaro renovou no dia 7 de setembro seu repertório golpista e criminoso de ataque à democracia e às instituições. Desesperado para manter-se no poder e fugir da responsabilidade por seus crimes e de seus familiares, procura culpados para sua própria incompetência e para os problemas urgentes que não tem capacidade nem deseja enfrentar, como o desemprego, a inflação e a volta da fome”, alerta a CSP-Conlutas, em nota.

“É preciso preparar a construção de uma Greve Geral que coloque de fato o governo em xeque”, acrescenta Atnágoras Lopes, dirigente da Central, que participou da reunião.

O ANDES/UFRGS, que tem participado de todas as manifestações em defesa dos serviços públicos, da vida e pelo Fora Bolsonaro e Mourão, reforça a importância de tomarmos as ruas com os devidos cuidados sanitários, incluindo distanciamento e uso de máscaras de boa vedação e álcool 70. Queremos vacina, pão, saúde e educação!