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UFRJ conclui leilão para privatizar parte da sua área pública, apesar de protestos

Nem os protestos do movimento “A UFRJ não está à venda”, organizado pelo ANDES-SN e outras entidades, impediram que a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizasse, no dia 2 de fevereiro, leilão que cederá área pública da universidade para a iniciativa privada.

A concessão de 15 mil m² do campus da Praia Vermelha – entre as imediações do Rio Sul (antigo Canecão) e o novo espaço multiuso – entrou em processo de licitação para a construção de uma casa de shows com capacidade para 7 mil pessoas no lugar do antigo Canecão.

Além do Sindicato Nacional, participaram da manifestação, para tentar barrar a privatização, representantes do Sindicato de Trabalhadores da UFRJ (Sintufrj), do DCE Mário Prata e da Fasubra, que conseguiram interromper a operação durante cerca de uma hora. Contudo, assim que as e os manifestantes saíram do local, o processo foi retomado.

Privatização

Em dezembro, outro edital já havia sido publicado com a intenção de privatizar a área, mas não houve interessados. Agora, com menos exigências, dois grupos se candidataram à concessão, sendo o consórcio Bonus-Kleffer o vencedor, com  lance final de R$ 4,350 milhões.

Em troca da cessão de pelo menos 30 anos (sem limite de prorrogação), a empresa vencedora estaria comprometida com algumas contrapartidas à universidade, como a conclusão de obras inacabadas e novas instalações.

“Com esse leilão, a Reitora da UFRJ cede o espaço para lucro do capital, com destruição da área em uso, que hoje dá lugar a importantes projetos de extensão, a atividades das unidades de saúde mental do campus e à natureza, para alocar uma casa de shows que não representaria nenhum retorno à universidade e nenhum dos pilares entre ensino, pesquisa e extensão”, critica o Sintufrj.

 

Foto: Sintufrj