13 de agosto é dia de paralisação e atos em Defesa da Aposentadoria, do Emprego e da Educação Pública

 

Nesta terça-feira, 13 de agosto,  todas e todos os docentes estão convidados a aderir ao Dia de Greve Nacional da Educação. A Greve é convocada por ANDES-SN, CNTE, Fasubra, Proifes, Sinasefe, Ubes, UNE, ANPG, Fenet e pelo movimento estudantil, com o apoio das centrais sindicais.

Assembleia Geral Docente convocada pelo ANDES/UFRGS, no dia 7 de agosto, decidiu aderir à paralisação. Nesta segunda-feira (12), foi divulgado panfleto convocando a mobilização para a terça-feira.

No dia 13, pela manhã, haverá Painel “O Futuro das Universidades e Institutos Federais no Brasil”, promovido pela Adufrgs-Sindical, no salão nobre na UFCSPA, às 10 horas. O ANDES-SN será representado no painel pelo Presidente da entidade, professor Antonio Gonçalves.

O Dia de Greve Nacional da Educação incluirá Aula Pública sobre o Future-se,  com o professor Antonio Gonçalves, a partir das 14h, no pátio (ou na sala 102) da Faculdade de Educação da UFRGS. A atividade é convocada pelo ANDES/UFRGS, ASSUFRGS, Sindoif, APG, DCE da UFRGS e DCE da UFCSPA. Após, haverá concentração para caminhada em direção ao centro de Porto Alegre.

Às 16h, haverá ato unificado dos servidores públicos e movimentos em frente ao Palácio Piratini e depois, caminhada rumo à Esquina Democrática de Porto Alegre, culminando com Ato Unificado em Defesa da Aposentadoria, do Emprego e da Educação Pública,  às 18h, e caminhada até o Campus Central da UFRGS.

Confira a agenda de mobilização do dia 13 de agosto:

14h – “Future-se: a extinção da educação pública federal” –  Aula pública com o professor Antônio Gonçalves, presidente do ANDES-SN, na sala 102 da Faculdade de Educação (Faced)

15h30 – Concentração de docentes, estudantes e técnicos no pátio da Faced para caminhada até a Praça da Matriz

16h – Concentração em frente ao Palácio Piratini – Ato unificado dos servidores públicos e movimentos

17h – Concentração na Esquina Democrática

18h – Ato Unificado em Defesa da Aposentadoria, do Emprego e da Educação Pública – na Esquina Democrática

19h – Caminhada até a UFRGS

Sindicato Nacional reforça o chamamento à mobilização

Raquel Dias, 1ª tesoureira do ANDES-SN, ressalta que o dia 13 de agosto é uma continuidade das lutas que estão sendo desenvolvidas no setor da educação básica e superior.

“Nós fizemos grandes e importantes atos no mês de maio, principalmente nos dias 15 e 30. Depois desses dois grandes dias de luta, que levaram milhares de pessoas às ruas – entre estudantes, professores, técnicos e setores expressivos da sociedade – nós tivemos mais dois grandes ataques. Um, o ‘Future-se’, foi anunciado exatamente após as mobilizações. Este é um projeto de desmonte, de privatização do ensino superior público. E, agora, mais recentemente, o anúncio de um novo corte no valor de R$ 348 milhões para o Ministério da Educação. Em toda a Esplanada, o setor da educação é o que contabiliza o maior corte, já chega a R$ 6,1 bilhões”, comenta.

O recente bloqueio no orçamento, que atingiu principalmente os ministérios da Educação e Cidadania, é resultado de uma nova avaliação do governo sobre o crescimento da economia. Essa é a terceira revisão para baixo desde o início do ano. A diretora do ANDES-SN aponta para a necessidade de se compreender os ataques à educação e demais direitos sociais nesse contexto de crise econômica.

Segundo Raquel, cada dia de luta da educação vai ganhando mais importância, porque o que está em jogo, para além da defesa da educação pública, é o horizonte dos estudantes. “A cada mobilização que a gente realiza, a perspectiva de futuro vai ganhando mais destaque como um eixo de luta de toda a juventude da classe trabalhadora do nosso país”, acrescenta.

Nesse sentido, a diretora do Sindicato Nacional reforça o chamado para que todas as professoras e professores realizem uma grande Greve Nacional da Educação. “Que todas as instituições de ensino, da educação básica à educação superior, possam paralisar as suas atividades nesse dia para dialogar com a sociedade sobre o papel social que as universidades públicas, os institutos federais e CEFET, e as escolas públicas em geral, cumprem na sociedade na produção de um conhecimento socialmente referenciado e chamar a população a defender este patrimônio que é a educação pública”, conclama.