Servidores Públicos Federais planejam greve em 18 de março

 

Os servidores públicos federais já iniciaram o ano com a indicação de uma agenda de mobilizações focada na construção de um dia de greve geral em março. Em reunião realizada no dia 07 de janeiro, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) definiu os eixos da Campanha Unificada dos Servidores e apontou uma agenda de lutas, com greve geral em 18 de março.

Representantes de quase 20 entidades nacionais do serviço público federal, além de instituições estaduais, estavam presentes no evento, somando cerca de 350 trabalhadoras e trabalhadores. O encontro analisou os aspectos políticos e socioeconômicos do governo atual, seus impactos, unidade de ação, estratégias de enfrentamento e de luta e calendário de atividades.

Para preparar a mobilização, o Fonasefe deverá realizar uma série de ações, como assembleias e atividades de rearticulação dos Fóruns estaduais, além de atos para pressionar os parlamentares federais em suas bases eleitorais. Também foi deliberado solicitar uma audiência com o Ministro da Economia, Paulo Guedes.

Além de outras reuniões do Fórum, já está indicada a realização, no dia 10 de fevereiro, de uma Reunião Ampliada com as diversas categorias de servidores e, no dia 12 de fevereiro, um ato das Centrais Sindicais e de entidades sindicais na Câmara dos Deputados.

Como eixos centrais, foram definidos defesa do serviço público, da carreira e dos direitos do funcionalismo público; lutas contra a diminuição da jornada de trabalho com diminuição salarial; e denúncia dos impactos das reformas na carreira e nos salários do funcionalismo público.

ANDES-SN define estado de greve para início do ano letivo

Em Assembleia Docente realizada em 25 de novembro de 2019, convocada pelo ANDES/UFRGS, foi indicado estado de alerta em razão das ameaças e ataques do governo federal contra as universidades e os docentes.

Em reunião conjunta dos setores das IFES e das IEES/IMES do ANDES-SN realizada no dia 04 de dezembro, representantes da maioria das seções sindicais deliberaram pelo estado de greve a começar no início do primeiro semestre letivo de 2020. A partir de uma nova rodada de assembleias de base, poderá ser deflagrada a greve.