Desde os primeiros passos na construção do conhecimento,
até as grandes descobertas que mudam o mundo,
uma mão está sempre presente, guiando e incentivando as mentes que construirão o futuro.
Hoje, lhe desejamos parabéns.
Nos dias de hoje, ser professor é um ato de coragem daqueles que acreditam que só há transformação da sociedade com uma educação de qualidade. Apesar de os governos não priorizarem a educação, ela acontece através da dedicação e do trabalho do professor.
É preciso manter, sempre, o espírito crítico, que supera a credulidade, pois perceber além das aparências e dos ideais exige esforço contínuo e disciplinado.
Necessidade de valorização
Em 2012, cerca de 90 a 95% das instituições federais de ensino paralisaram durante mais de três meses em função de uma greve que tinha como centralidade a questão de uma carreira digna, que valorizasse a qualificação, mas sem tornar o professor um fazedor de projetos para ampliar o salário, tornando-se assim escravo de uma lógica produtivista.
Apesar da força do movimento paredista e de algumas conquistas que não podem ser menosprezadas, a desestruturação da carreira pelo governo continuou a ser aprofundada. Mas os docentes seguem resistindo. Nosso próximo boletim voltará a algumas das questões que, hoje, atingem o docente federal: o fim da aposentadoria integral e o achatamento dos rendimentos dos que já estão aposentados; a desvalorização da Dedicação Exclusiva – DE; os ataques contra o Regime Jurídico Único – RJU e a precarização da Universidade e da vida acadêmica.
Fonte: nossos agradecimentos à Sedufsm-Seção Sindical pela imagem e pelos três parágrafos iniciais; edição pela Seção/UFRGS.