Roda de Conversa sobre Ensino Remoto Emergencial (ERE) acontece nesta quarta-feira (8)

O ANDES/UFRGS promove, nesta quarta-feira (8), mais uma Roda de Conversa sobre a implementação do Ensino Remoto Emergencial (ERE) na UFRGS. O debate, que acontecerá de forma virtual às 14h, contará com a participação da Assessoria Jurídica da Seção Sindical.

A proposta de ERE, elaborada pela Pró-Reitoria de Graduação da UFRGS (Prograd), foi pautada para votação em plenário do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) no dia 02, mas acabou adiada em função da pressão de vários conselheiros, que destacaram não apenas problemas e descumprimento de regramentos na convocação da Sessão, bem como a instabilidade na rede de internet em Porto Alegre, afetada por um ciclone bomba.

Devido aos prazos de análise do processo e de convocação, nova apreciação do projeto não deve acontecer antes da próxima terça-feira (13), mas pode ficar para depois porque a data coincide com o calendário de consulta à comunidade acadêmica para escolha de novo(a) reitor(a). Para acessar a Roda de Conversa, basta clicar aqui (login no MConf).

Debate que segue

Esta é a segunda roda de conversa promovida sobre o tema. O primeiro encontro aconteceu em 16 de junho, uma semana depois de a proposta do ERE ser enviada pela Prograd.

Um dos pontos sobre ERE destacados pelos participantes foi o conceito adotado no documento apresentado ao CEPE pela Pró-Reitoria de Graduação (Prograd). O texto citado está baseado no artigo “The difference between emergency remote teaching and online learning“, publicado em uma revista eletrônica de qualidade duvidosa sem registro nas bases de dados oficiais brasileiras.

Também foram discutidos dados levantados junto aos discentes em pesquisa realizada pela Prograd. Além do fato de que somente 50% do universo de alunos respondeu à enquete, ela apontou para um quantitativo significante de alunos sem acesso à Internet em casa ou com equipamentos inadequados para o acompanhamento das atividades a distância. Diversas manifestações  concordaram que o sistema aumenta a desigualdade de acesso dos estudantes ao ensino.