A próxima quarta-feira (24) será Dia Nacional de Luta e Mobilizações do funcionalismo público. A iniciativa, que reúne entidades representativas das diversas categorias dos serviços públicos Federal, Estaduais e Municipais, foi antecedida pela realização de seminários, bandeiraços, entrega da pauta de reivindicações, audiências públicas e diálogo com deputados e senadores ao longo da semana passada.
O ANDES-SN realizará uma ação nacional das 15h às 17h, por meio da live “Vigília nacional do ANDES-SN em defesa dos serviços públicos”, que será retransmitida pelo ANDES/UFRGS. Acompanhe no Facebook! Ao longo do dia, haverá uma corrente de publicações no Twitter e Facebook, com as hastags: #emdefesadosserviçospúblicos #nãovãonoscalar #forabolsonarogenocida. Participe!
A mobilização, chamada por sindicatos, centrais sindicais e movimentos sociais, tem como pauta a defesa dos serviços públicos, a luta por vacinação para todas e todos, a cobrança pela liberação imediata de um auxílio emergencial que atenda às necessidades da classe trabalhadora e por um lockdown nacional para conter a propagação da Covid-19. Os movimentos também cobram a responsabilização do presidente Jair Bolsonaro pelas mais de 294 mil mortes resultantes da política genocida de seu governo.
“Seguimos sem uma ampla campanha de vacinação, sem ter atingido sequer 2% da população com a imunização das duas doses. Ao mesmo tempo, somos o segundo país com mais mortes no mundo, registrando mais de 10% das mortes no planeta, apesar de ter menos de 3% da população mundial”, lamenta a CSP-Consultas.
“Para garantir o pagamento da Dívida Pública e a política ultraliberal, tivemos a aprovação pelo Congresso da PEC 186 de Paulo Guedes que, entre outras barbaridades, congelou por 15 anos a possibilidade de reajuste salarial aos servidores públicos e impôs a ‘volta’ de um auxílio emergencial rebaixado. Com a criação de um teto de R$ 44 bilhões, o benefício será de apenas quatro parcelas de R$ 150 para pouco mais de 16 milhões de pessoas e, para outros 4 milhões de brasileiros (as) uma variação entre R$ 250 e R$ 375. Com isso, ficarão de fora cerca de 45 milhões de brasileiros e brasileiras que dependeram dos R$ 600 para sobreviver no ano passado”, acrescenta a Central.
O ANDES/UFRGS convoca toda a categoria a participar deste dia de luta e se unir à programação, que inclui ato simbólico em frente ao Palácio Piratini às 10 horas, panelaço às 19 horas, colocação de faixas em pontos estratégicos da cidade em conjunto com as Centrais Sindicais, e carreata Fora Bolsonaro.
A Assufrgs também está organizando uma “guerrilha virtual”, com concentração de postagens nas redes sociais em defesa da vacina e do lockdown e por auxílio emergencial justo. A inscrição para receber os materiais pode ser feita pelo whatsapp da entidade, pelo link https://bit.ly/38v2y38.
A CSP-Conlutas disponibilizou artes de faixas, cartazes e adesivos em defesa da retomada do auxílio emergencial, pela vacinação e fora Bolsonaro, que podem ser baixadas aqui.
Confira aqui o chamado da presidenta do ANDES-SN, Rivânia Moura, às professoras e aos professores!