É normal um prédio novo, recém construído e inaugurado, apresentar fissuras? Não deveria, mas é o que está ocorrendo no Prédio 11209, geralmente conhecido como Prédio Novo de Salas de Aulas no Campus Centro.
Na última sexta-feira, 13 de junho, a Pró-Reitoria de Graduação – ProGrad/UFRGS encaminhou, “para conhecimento dos docentes que ministram aulas no Prédio 11209 do Campus Centro”, uma nota de esclarecimento sobre duas “fissuras” que foram constatadas no referido prédio.
Tendo verificado que a mensagem da ProGrad não foi recebida por uma boa parcela de professores que frequentam o Prédio 11209, esta Seção Sindical julgou necessário dar divulgação aos termos da referida nota.
Uma das fissuras está localizada no patamar do primeiro andar da escada principal; a outra, no patamar da escadaria entre o segundo e o terceiro pavimento.
A nota informa: “Por medida de segurança, os dois patamares foram escorados por estruturas de madeira, a fim de promover um alívio nas cargas e nas tensões internas das lajes até que estas peças sejam devidamente avaliadas. Após a avaliação técnica serão tomadas as medidas corretivas definitivas”.
A nota esclarece: “As atividades acadêmicas e a rotina do prédio podem ser mantidas sem alterações, uma vez que a medida preventiva garante total segurança” (grifo nosso), e ainda: “Já foram notificados o Engenheiro Civil que reponde pelo projeto estrutural, bem como a Empresa que executou a obra”.
O Prédio 11209 é novo, sendo utilizado para aulas desde o ano passado (2013), e foi inaugurado, uma semana atrás, na quarta-feira 11/06, pelo ministro José Henrique Paim, titular da pasta da Educação no governo federal. Está localizado na Rua Sarmento Leite, 425, entre a Faculdade de Direito e a Escola de Engenharia, atrás do prédio do Departamento de Engenharia Mecânica (antigamente conhecido como Instituto Parobé e, depois, como prédio do Instituto de Matemática).
A referida nota de esclarecimentos é assinada pelo Superintendente de Infraestrutura, Prof. Eng. Alberto Tamagna, o Vice-Superintendente de Obras, Eng. Sílvio Henrique Bersagui, e o Pró-Reitor de Graduação, Prof. Sérgio R. K. Franco.
Espera-se da Administração Central que mantenha a Comunidade Universitária informada a respeito dos resultados da “avaliação técnica”, que aponte as responsabilidades pelas fissuras, que verifique se a fiscalização foi devidamente exercida, que informe a respeito das “medidas corretivas definitivas”, dos prazos e de quem arcará com os custos das mesmas.
Publicado no InformANDES, ano 2014, nº 55, 17/06/2014.