Pela consulta paritária na UFRGS, nos termos definidos pelo Conselho Universitário

O ANDES/UFRGS repudia veementemente as tentativas do senhor Geraldo Jotz, quem, assumindo prerrogativas que são de exclusividade do Reitor, usa a Advocacia Geral da União junto à UFRGS para intimidar conselheiras e conselheiros universitários e para tentar impedir que ocorra a consulta paritária informal conduzida pelas entidades representativas da comunidade universitária.

Reiteramos que não há qualquer ilegalidade na realização de uma consulta informal à comunidade acadêmica. Essa é uma decisão democrática do Conselho Universitário, no exercício regular dos seus poderes, que deve ser respeitada por todo e qualquer membro de nossa comunidade. A paridade é praticada em pelo menos 40 universidades federais brasileiras e a UFRGS não pode perder o bonde da história. Em 2019, em tempos bolsonaristas, ainda compunha os 30% de universidades sem paridade, o que superamos finalmente com a Resolução

Geraldo Jotz abusa do cargo que ocupa para caluniar conselheiros e conselheiras e intimidar servidores públicos no exercício de sua função.

Defendemos a autonomia universitária e a decisão soberana do Conselho Universitário da UFRGS. Exigimos que a Administração Central da Universidade responda à solicitação de audiência e garanta, nos termos da Resolução 296/2024 do Consun, os meios necessários para que a consulta ocorra.

Geraldo Jotz não é reitor da UFRGS e não pode determinar o que acontece em nossa universidade! A Procuradoria Federal junto à UFRGS deve se abster de emitir pareceres indecorosos ameaçando a servidores públicos no exercício legítimo e correto de sua função. Viva a paridade na UFRGS!

 

Porto Alegre, 20 de junho de 2024