Para preservar saúde e vidas, municipários de Porto Alegre entram em estado de greve na Educação

O Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa) aprovou, na última sexta-feira (25), estado de greve na Educação. A decisão, deliberada em assembleia, busca preservar a saúde de estudantes, professores e demais funcionários frente ao cronograma de retomada das atividades presenciais na capital, iniciado nesta segunda-feira (28).

Conforme o diretor-geral do Simpa, Alexandre Dias Abreu, a categoria “não está se negando a trabalhar”, mas buscando “condições sanitárias adequadas, com protocolos que possam garantir o mínimo de saúde aos envolvidos”. A entidade pretende solicitar ao Ministério Público (MP) a testagem em massa para Covid-19 para alunos e trabalhadores das instituições de ensino – medida não prevista nos protocolos estabelecidos pelo governo municipal.

Conforme o cronograma da Prefeitura, que contraria as regras do governo estadual de distanciamento controlado, as atividades presenciais começam com alimentação, apoio e adaptação na Educação Infantil, cujas aulas estão previstas para começarem na próxima segunda-feira (5). A retomada para outras instâncias aconteceria de forma gradual até 3 de novembro, ainda sem previsão para o Ensino Superior. A lista completa de protocolos propostos pode ser acessada aqui.