O governo Temer vem impulsionando uma quantidade crescente de iniciativas nefastas que, se aprovadas pelo Congresso Nacional, serão desastrosas para a classe trabalhadora e para os serviços públicos em geral – como a PEC 241, o PLP 257 e as Reformas Previdenciária e Trabalhista. Acrescentam-se a isso as investidas contra a liberdade pedagógica do programa autodenominado “Escola Sem Partido” – e está composto o cenário de ataques avaliado na Assembleia Geral Docente, convocada pela Seção Sindical/ANDES e realizada no dia 21 de setembro, na FACED/UFRGS.
A Assembleia debateu os processos em curso de resistência aos pacotes de maldades do governo e a continuidade da luta por “Nenhum direito a menos!”, centrando nas duas atividades próximas de mobilização: os dias 22 e 29 de setembro, ambos Dia Nacional de Mobilização, Protesto e Paralisações.
Após, a Assembleia decidiu unir-se ao Dia Nacional de Mobilização, Lutas e Paralisações, chamado pelas centrais sindicais para o dia 22 de setembro. A decisão foi unânime, refletindo a preocupação com o atual momento e a vontade coletiva de contribuir para as ações unitárias já em andamento.
Também, foi aprovada, por unanimidade, a proposta de construção de uma Assembleia de Comunidade Universitária, que reúna os três segmentos da UFRGS, uma vez que a luta pela manutenção dos direitos sociais e da própria Universidade Pública, Gratuita e de Qualidade é comum a todos. Acredita-se que essa Assembleia geraria uma Frente Universitária, composta por docentes, discentes e técnico-administrativos, que teria a amplitude necessária para colocar nossa Universidade à altura das exigências de mobilização e luta postas por este momento histórico crucial.
Os ataques têm sido sistemáticos, é preciso estar atento e forte. O momento da mobilização é agora!
Ass.: a Assembleia Geral Docente de 21/09/2016.