Após Sessão Ordinária realizada no dia 25 de outubro, o Conselho Universitário da UFRGS (Consun) retomou na sexta-feira (1.) debate sobre a resposta da universidade à segunda versão do programa Future-se, apresentado pelo Ministério da Educação (MEC) aos reitores, em 16 de outubro. Durante a sessão do dia 25, servidores técnico-administrativos, estudantes e docentes promoveram vigília em frente ao Centro Cultural. Na sessão do dia 1., foi aprovada a criação de uma comissão paritária do Conselho e um Grupo de Trabalho (GT) com especialistas de diferentes áreas.
A comissão ficará responsável por elaborar uma agenda de debates nos campi e, ao final, uma sessão aberta do Consun. A ideia é discutir um projeto para as universidades que será apresentado à sociedade, em contraponto à atual versão do Future-se. O GT terá responsabilidade técnica de pesquisar modelos diferentes de autonomia, financiamento, entre outros pontos, para subsidiar as discussões organizadas pela comissão e pelo Conselho Universitário.
A posição de rejeição ao Future-se não foi alterada, fundamentalmente, por não haver novidades nos fundamentos do programa elaborado pelo governo. “Destacamos ainda que o reitor reconheceu logo no início da reunião que havia se expressado erroneamente na sessão anterior e que vai retirar da ata a expressão ‘censura’ com que tinha caracterizado um requerimento assinado pelos conselheiros e que problematizava a maneira como o debate havia sido pautado”, informa a Assufrgs em seu site.
Os nomes que integrarão a comissão paritária serão definidos em próxima sessão do Consun.