InformANDES na UFRGS, nº 67/2014, 11/08/2014.

Aviso: Cancelada a palestra sobre Carreira Docente, no dia 13 de agosto.

PAUTA:

1-Nosso salário perante a inflação: como ficará nossa situação em março/2015.

2-Docentes da USP e Unesp reafirmam a continuidade do movimento grevista.

3-Diretor Operacional de Médicos Sem Fronteiras (MSF): “Declarações não salvam vidas”; deter ebola “requer ação massiva imediata”.

4-Na quarta-feira, às 13h00, sintonize no programa Voz docente, na Rádio da Universidade.

1-Nosso salário perante a inflação: como ficará nossa situação em março/2015

No nº 54 deste boletim, começou a apresentação do estudo do Dieese que compara os reajustes previstos pela Lei 12.772/2012 em contrapartida com a inflação. O nº 57 analisa como o salário do docente federal se comporta diante da inflação acumulada, para dois períodos: ambos partem de julho de 2010; um vai até fevereiro de 2014; outro, até julho de 2014.

Neste número, a análise comparativa se debruça sobre o período que vai de julho de 2010 até…

…até março de 2015

Como nas comparações apresentadas anteriormente, os cálculos tomam como base inicial o salário de julho de 2010, data em que passou a vigorar a última tabela da  Lei 11.784/2008.

O estudo faz a projeção tendo como período final de referência o mês (março) e ano (2015) em que entrará em vigor a última tabela da Lei 12.772/2012.

Levando em consideração a projeção da inflação, com base na média dos últimos 30 meses, os docentes titulares com doutorado registrarão pequena recuperação, enquanto boa parte do restante da categoria continuará a amargar a corrosão dos salários, sem registrar ganho real no período para recompor seu poder de compra.

As bases dos cálculos do Dieese

As projeções tomam por base os índices inflacionários ICV/Dieese e IPCA/Ibge. Para as projeções futuras, é utilizada a média mensal da inflação registrada nos últimos 30 meses.

Os estudos foram realizadas tanto para os docentes do Magistério Superior quanto para os do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (Ebtt). Nos dois casos as variações são semelhantes.

Todos os cálculos tomam como base inicial o salário de julho de 2010, data em que passou a vigorar a última tabela da  Lei 11.784/2008 (que foi resultado de um “acordo” que o ANDES-SN não assinou porque rifava e prejudicava vários segmentos da categoria, e particularmente os aposentados).

O nº 33 do caderno InformANDES contém uma matéria de duas páginas sobre o referido estudo do Dieese; a matéria é disponível aqui; pode-se, também, ler mais aqui.

Confira aqui as tabelas

Fonte: ANDES-SN, 16/04/2014, com edição da Seção/UFRGS.

2-Docentes da USP e Unesp reafirmam a continuidade do movimento grevista

No dia 27 de maio – há mais de dois meses! –, as três universidades estaduais de São Paulo entraram em greve. A decisão conjunta de paralisar as atividades na USP, UNESP e Unicamp foi tomada em resposta ao arrocho salarial imposto aos docentes e técnicos das universidades e à posição intransigente do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) de encerrar a negociação da data-base das categorias (leia mais aqui).

 

A mobilização tem como proposta central as reivindicações da Pauta Unificada e também a defesa de uma solução efetiva para a grave situação ambiental da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), na USP.

Durante dois meses de mobilização e greve, os professores têm insistentemente pressionado pela abertura de diálogo em torno da pauta unificada das três universidades estaduais paulistas, mas as negociações não avançavam. Apenas recentemente, as Reitorias tem feito algumas propostas.

No dia 31/07, a Reitoria da Unicamp fez a proposta de um abono de 21% sobre os salários de julho, em parcela única. Os docentes da Unicamp decidiram suspender a paralisação e aceitar a proposta.

 

Por sua vez, a Plenária Estadual dos professores da UNESP bem como a Assembleia Geral dos docentes da USP decidiram reafirmar a continuidade do movimento grevista: “Não continuar a greve é aceitar o rebaixamento do salário e o sucateamento da Universidade Pública”.

Leia também: – Crise financeira da USP já havia sido alertada pela Adusp

Greve na USP tem invasão da polícia e corte de ponto

Fontes: ANDES-SN, com informações da Adusp, Adunesp e AdunicampSeções Sindicais, 24 e 29/07, 04 e 11/08/2014, com edição da Seção Sindical/UFRGS.

3-Diretor Operacional de Médicos Sem Fronteiras (MSF): “Declarações não salvam vidas”; deter ebola “requer ação massiva imediata”

Resposta do diretor operacional de MSF, Bart Janssens, à declaração da OMS considerando o Ebola uma emergência internacional de saúde pública: “Precisamos que esta declaração se traduza em ação imediata em campo. Uma massiva resposta médica, epidemiológica e de saúde pública é desesperadamente necessária para salvar vidas e reverter o curso da epidemia.”

 

Na sexta-feira, 8 de agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a epidemia de ebola é caso de “emergência internacional de saúde pública”. Veja a resposta do diretor operacional de Médicos Sem Fronteiras (MSF), Bart Janssens, à esta medida:

“Declarar Ebola uma emergência internacional de saúde pública mostra quão seriamente a OMS está assumindo o surto atual, mas declarações não salvam vidas.

Agora, precisamos que esta declaração se traduza em ação imediata em campo. Por semanas, MSF tem repetido que uma massiva resposta médica, epidemiológica e de saúde pública é desesperadamente necessária para salvar vidas e reverter o curso da epidemia. Vidas estão sendo perdidas porque a resposta é lenta demais”.

Leia, na íntegra, a declaração de MSF: em espanhol aqui, em português aqui.

Entrevista com o doutor Armand Sprecher, médico de MSF e especialista em febres hemorrágicas

 

Leia a entrevista: em espanhol aqui, em inglês aqui.

OMS discute ética de uso de medicamentos experimentais

A Organização Mundial da Saúde (OMS) faz, hoje (11/08), reunião para discutir a ética do uso de medicamentos experimentais para conter a rápida propagação do vírus ebola.

Dois norte-americanos e um padre espanhol, infectados com o vírus quando cuidavam de doentes na África, estão sendo tratados com o medicamento experimental ZMapp, que mostrou resultados promissores. O remédio, da empresa norte-americana Mapp Pharmaceuticals, está em fase inicial de desenvolvimento e só foi testado em macacos, além de ser escasso.

A utilização de medicamentos experimentais suscita intenso debate ético: “É ético utilizar medicamentos não autorizados para tratar as pessoas? Em caso afirmativo, que critérios devem cumprir e em que condições, bem como quem deve ser tratado” são as questões a responder, disse Marie-Paule Kieny, assistente do diretor-geral da OMS, anfitrião do encontro desta segunda-feira.

Leia mais aqui.

Fontes: Médicos Sem Fronteiras e Agência Brasil, com edição da Seção Sindical/UFRGS.

4-Na quarta-feira, às 13h00, sintonize no programa Voz docente, na Rádio da Universidade

 

Nesta quarta-feira 13/08, Voz Docente apresentará uma seleção de notícias expressas sobre temas de interesse da comunidade. Aentrevista dará o pontapé inicial na discussão sobre a questão da paridade nas eleições da Universidade. Também, não deixe de ouvir os irreverentes comentários do inverossímil conde (e professor) Piè.

Às 13h00 da quarta-feira, sintonize na 1080 AM, Rádio da Universidade. Ou acompanhe on-line: http://www.ufrgs.br/radio/   O programa da semana e os anteriores são disponíveis, a qualquer momento, em nosso blog, no endereçohttp://andesufrgs.wordpress.com/voz-docente/

Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!

– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!

– 10% do PIB para Educação Pública, já!