PAUTA:
1-Plenária do Setor das Universidades Federais do ANDES-SN decide por greve nacional a partir do dia 28 de maio.
2-Posição da Seção Sindical/UFRGS a respeito da Campanha reivindicativa 2015: foco no esclarecimento e na mobilização; convocada a primeira reunião da Comissão Local de Mobilização.
3-Na próxima sexta-feira, 22/05, docentes da Escola de Administração (E.A.) promovem painel sobre Terceirização (PL 4330, agora rebatizado PLC 30/2015).
4-Cultura, meio-ambiente e etc. em debate: Instituto Nacional de Câncer alerta para excesso de uso de agrotóxicos no Brasil.
5-Nesta quarta-feira, 13h00, sintonize no Voz Docente, na Rádio da Universidade
1-Plenária do Setor das Universidades Federais do ANDES-SN decide por greve nacional a partir do dia 28 de maio
A Plenária do Setor das Instituições Federais de Ensino (IFEs) do ANDES-SN reuniu, em Brasília, nos últimos dias 15 e 16, com quorum alto de 61 docentes representando 43 seções sindicais.
A decisão de greve
Por votação embasada nas deliberações das Assembleias Gerais realizadas por todo o país, a ampla maioria das 43 seções sindicais presentes decidiu pela deflagração da greve nacional a partir da quinta-feira 28 de maio.
Sobre a posição da Seção Sindical/UFRGS, ver o item 2, abaixo.
O que motivou a decisão
O prof. Paulo Rizzo, presidente do Sindicato Nacional, sintetizou a situação nas seguintes palavras: “A hora [da greve] é agora: as universidades e demais instituições federais de ensino estão à míngua, sem condições de funcionamento, enquanto o governo anuncia que vai promover mais cortes”
Acrescentou: “Além disso, no que diz respeito ao salário e à carreira, temos que obter conquistas ainda este semestre, sem o que não ganharemos nada em 2016, 2017 e 2018, pois o governo quer decidir a respeito do triênio e a proposta de lei orçamentária está sendo definida agora”.
A greve foi o último recurso encontrado pelos docentes para pressionar o governo federal a ampliar os investimentos públicos para a educação pública, e dar respostas ao total descaso do Executivo frente à profunda precarização das condições de trabalho e ensino nas Instituições Públicas Federais, várias das quais (como a UFRJ) já estão impossibilitadas de funcionar por falta de técnicos, docentes e estrutura adequada.
Estratégia de postergações do governo
Outro ponto que influenciou na decisão de deliberar pela greve é a recusa, durante mais de um ano, por parte do Ministério da Educação (MEC), em dar retorno à pauta apresentada pela categoria.
Pois, em abril de 2014, o governo interrompeu unilateralmente as negociações com o ANDES-SN num momento em que parecia haver avanço, após concordância com algumas bases conceituais para reestruturação da carreira docente.
Neste ano de 2015, ocorreu apenas uma reunião com o Ministério do Planejamento (MPOG), sem a presença do MEC. Na reunião não houve nenhuma objetividade, nenhuma proposta e nenhuma resposta do governo à pauta de reivindicações dos docentes.
O que acontece agora? A decisão tomada pelo Setor é submetida ao referendo das Assembleias Gerais locais
No período de 20 a 25 de maio, a deliberação (de greve) tomada pelo Setor das IFEs será submetida às Assembleias Gerais locais, para referendo. Ao referendar a decisão, indicarão seu representante no Comando Nacional de Greve (CNG).
Este será instalado na sede do Sindicato Nacional, em Brasília, na quinta-feira, 28 de maio.
Sobre a Plenária do Setor da IFEs do ANDES-SN, leia mais aqui ou aqui.
Fonte: ANDES-SN, 16/05/2015, com edição pela Seção Sindical/UFRGS.
2-Posição da Seção Sindical/UFRGS a respeito da Campanha reivindicativa 2015: foco no esclarecimento e na mobilização; convocada a primeira reunião da Comissão Local de Mobilização
A posição da Seção Sindical/UFRGS foi definida pela Assembleia Geral Docente (AG) iniciada às 18h30 da última quinta-feira, dia 14 de maio, no Auditório da Faculdade de Economia. Por unanimidade, a AG:
-decidiu não colocar em votação o indicativo nacional de greve, por considerar a mobilização ainda incipiente na UFRGS;
-destacou a necessidade de focar no esclarecimento do(a)s colegas a respeito da pauta reivindicativa específica e no aumento da mobilização, com visitas às Unidades;
-decidiu pela organização da Comissão de Mobilização da UFRGS, cuja constituição começou na própria Assembleia Geral, mas cuja composição e ampliação continuam abertas às adesões vindas das Unidades.
A primeira reunião da Comissão Local (UFRGS) de Mobilização acontecerá nesta quinta-feira, 21 de maio, às 18h00, no Auditório (sala 102) da Faculdade de Educação – FACED (Campus Centro da UFRGS).
Sobre as decisões da Assembleia Geral Docente da UFRGS, acontecida no dia 14/05, leia mais aqui.
Para saber quais são nossas reivindicações, clique aqui.
3-Na próxima sexta-feira, 22/05, docentes da Escola de Administração (E.A.) promovem painel sobre Terceirização (PL 4330, agora rebatizado PLC 30/2015)
Um conjunto de professores da Escola de Administração da UFRGS está promovendo um painel para debater as Terceirizações, e particularmente o Projeto de Lei (PL 4330, agora rebatizado PLC 30/2015) que, sob pretexto de “regulamentar”, visa ampliar a terceirização.
A CUT/RS e a CSP-Conlutas/RS foram convidadas a participarem como debatedores. Demais entidades da UFRGS, entre as quais a Seção do ANDES, foram também convidadas a se fazer presentes.
QUANDO: sexta-feira, dia 22/05, às 18h30;
ONDE: no saguão da Escola de Administração da UFRGS, Rua Washington Luiz, 855 (Centro Histórico), com estrutura adequada (cadeiras, microfone, etc.) para o evento.
Agende-se!
4-Cultura, meio-ambiente e etc. em debate: Instituto Nacional de Câncer alerta para excesso de uso de agrotóxicos no Brasil
Entidade divulgou documento ressaltando que produtos químicos representam riscos à saúde. Segundo documento da instituição, país é o maior consumidor mundial de pesticidas. Em 2013, 5,5 mil casos de intoxicação no país.
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) divulgou, no início de abril, documento em que se posiciona contra “as práticas de uso de agrotóxicos no Brasil” e ressalta os riscos à saúde do uso desses produtos químicos. A intenção é fortalecer a regulação e o controle dessas substâncias e incentivar a agricultura orgânica.
O documento chama a atenção para o fato de o Brasil ser, desde 2009, o maior consumidor mundial de agrotóxicos, com consumo médio mensal de 5,2 quilos de veneno agrícola por habitante. A venda de agrotóxicos no País passou de US$ 2 bilhões para US$ 8,5 bilhões entre 2001 e 2011.
“É importante destacar que a liberação do uso de sementes transgênicas no Brasil foi uma das responsáveis por colocar o País no primeiro lugar do ranking de consumo de agrotóxicos, uma vez que o cultivo dessas sementes modificadas exige o uso de grandes quantidades desses produtos”, diz o texto.
Leia mais aqui.
Fonte: Zero Hora, On-line: 08/04; impressa: 09/08/2015, p. 27.
5-Na quarta-feira, 13h00, sintonize no Voz Docente, na Rádio da Universidade
Voz Docente: um dinâmico conjunto de notícias, entrevistas, debates, quadros especiais e humor.
O programa é semanal, produzido pelo ANDES/UFRGS com as Seções Sindicais da UFPEL e da FURG.
Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!
– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!
– 10% do PIB para Educação Pública, já!