PAUTA:
1-Ato da última quarta-feira, 06, deixou claro: a Comunidade do Instituto de Psicologia “NÃO vai deixar a casa cair!”.
2-Terceirizadas da limpeza da UFRGS paralisaram novamente atividades, exigindo salário atrasado.
3-Rede pública estadual: apitaços e sinetaços para chamar atenção para salários, condições de ensino e trabalho, falta de investimentos.
4-Secretário de Segurança do Paraná pediu demissão
5-Escute, pela internet, o programa Voz Docente desta semana, nº 18/2015.
Dia 14: Assembleia Geral Docente, 18h00, Auditório da Faculdade de Economia (Campus Centro).
Agende-se!
Dia 14 é Dia Nacional de Mobilização e Paralisação dos Docentes Federais
Em defesa da Carreira, Salário e Direitos de Aposentadoria
Contra os cortes de verbas na Educação Pública!
Ato da última quarta-feira, 06, deixou claro: a Comunidade do Instituto de Psicologia “NÃO vai deixar a casa cair!”
Na última quarta-feira 06, cerca de 60 membros da comunidade do Instituto de Psicologia (I.P.), 40 dos quais docentes, compareceram ao Ato “Não Deixe a Casa Cair!”. Compareceram, também, em solidariedade e apoio, alguns docentes de outras Unidades, representantes da Seção Sindical do ANDES-SN e da APG (Associação de Pós-Graduandos).
Realizado em frente ao prédio da antiga Escola Técnica (denominado agora de Anexo 1 do Campus Saúde), o Ato foi convocado para chamar a atenção sobre as condições precárias em que a comunidade do Instituto de Psicologia (I.P.) se vê obrigada a desenvolver as atividades de ensino, pesquisa e extensão, desde que foi desalojada de seu prédio (interditado totalmente desde 05 de dezembro de 2014).
Problemas existentes
Foram abordados os problemas existentes: não há acesso à biblioteca nem aos laboratórios, pois estes estavam e continuam no prédio interditado; as turmas de aulas são espalhadas e disseminadas em vários prédios (Anexo 1 da Saúde, Colégio Estadual Júlio de Castilhos – o Julinho, Escola Estadual Paula Soares, Faculdade de Educação…); a Comunidade fica fragmentada, se deslocando de prédio em prédio; poucos espaços para orientação a grupos de estudantes, realização de eventos; dificuldades na gestão das atividades de limpeza do Anexo I do Campus Saúde, banheiros sem condições de uso, etc.
Reflexos dessa situação para os próximos anos
Foram também levantados os reflexos dessa precariedade para os próximos anos: que profissionais, que pesquisadores, que mestres e doutores estão sendo formados? Sem biblioteca, sem Laboratórios, sem o lastro de “material” e experiências que isso implica?
Falta de segurança
Houve também referência à falta de segurança nos arredores do Anexo 1 da Saúde, e em outros locais que os docentes, funcionários e alunos frequentam para as atividades acadêmicas.
Muitas perguntas
Numerosas foram as perguntas que surgiram no decorrer das intervenções.
Quando será a devolução do Prédio à comunidade do Instituto de Psicologia? A previsão inicial da Reitoria era maio. Foi adiada para julho. Ninguém acredita mais neste prazo, pois, até agora, apenas um andar foi reformado; sobram três a reformar!
Por que não está sendo aproveitado o atual período de reformas para também tocar as obras de modernização dos elevadores? Iniciadas no primeiro semestre de 2014, foram inexplicavelmente… suspensas, com previsão de retomada apenas depois de completada a reforma do prédio.
Por que (para desespero dos técnicos em informática) foi arrancada a fiação da rede de informática?
Por que as constantes trocas de empresas? Por que as empresas contratadas de repente abandonam as obras? Por que tantos problemas de licitação?
Perguntas,… sem respostas: falta quase total de informações
Uma das queixas frequentes, uma das mais sentidas, foi a respeito da falta de comunicação com a Administração Central e a inexistência de repasse de informações precisas e atualizadas, como se não houvesse necessidade de manter informada a Comunidade do I.P.
Somos vistos como “inconvenientes”
Uma professora mencionou que parecem ser encarados como “inconvenientes”, pela Administração Central, os membros da Comunidade do I.P. que percebem as más condições de trabalho e ensino geradas pela interdição do Prédio e que, reagindo a elas, formulam perguntas, questionam, duvidam, manifestam. Sejamos então “inconvenientes”, concluiu!
Um pedido formal de esclarecimentos e providências vai ser encaminhado à Reitoria.
Solidariedade de membros de outras Unidades
Docentes, estudantes e técnico-administrativos de outras unidades se manifestaram em solidariedade ao I.P.
Foram relatados casos de precariedade em outras Unidades, que revelam o crescimento dos problemas de infraestrutura na UFRGS.
Nas intervenções, foi aventado que as causas são não somente devidas à redução de investimentos federais na Universidade Pública, mas, também, a problemas como omissão, falta de democracia e discussão, falta de transparência e, mesmo, má gestão.
Outros atos e atividades
Outros atos e atividades estão marcados para acontecer, em outras unidades, para discutir assuntos que também são de vital importância para nossa Universidade como a desestruturação da carreira docente e a terceirização. Informe-se. Agende-se.
A Comunidade do Instituto de Psicologia deixou claro: NÃO vai deixar a casa cair…
…e NÃO quer que a Universidade Pública pague pela crise!
2-Terceirizadas da limpeza da UFRGS paralisaram novamente atividades, exigindo salário atrasado
Funcionárias da empresa terceirizada Multiágil, que prestam serviços de limpeza à UFRGS, paralisaram as atividades na última sexta-feira (08) em protesto contra atrasos recorrentes em seus pagamentos. Elas manifestaram na rua Sarmento Leite, durante a manhã, e, à tarde, concentraram-se em frente à Reitoria. Segundo as trabalhadoras, o salário que deveriam ter recebido na quinta-feira (07) ainda não fora pago.
Ameaças de represálias por parte das chefias?
Algumas disseram ter ouvido da supervisão que “cabeças irão rolar” na próxima semana. As terceirizadas afirmam que outras colegas também pretendiam parar, mas ficaram com medo de represálias.
Dia das Mães sem ter recebido o salário!
A Multiágil representa um grande contingente de terceirizados e a maioria são mulheres negras. São as pessoas com salário mais baixo da UFRGS. O maior problema com os atrasos é que as funcionárias, em sua maioria mulheres de baixa renda, contam com o salário para suas necessidades básicas, como alimentar os filhos e pagar contas. “A gente passou a Páscoa sem ter recebido, e agora o Dia das Mães. Onde vamos levar nossos filhos?”, questionou uma delas.
Terceira paralisação das terceirizadas em 2015
Já houve seguidos atrasos no pagamento do salário em 2014 e 2015. Neste ano de 2015, é a terceira paralisação de terceirizadas: a primeira, no final de fevereiro; a segunda, no dia 09 de abril (quando a UFRGS reconheceu ser responsável pelo atraso; o motivo alegado foi de atraso no repasse da verba pelo MEC!).
A UFRGS garante ter repassado os valores para a empresa terceirizada
O pró-reitor para Assuntos Estudantis da UFRGS, prof. Ângelo Ronaldo Pereira da Silva, tentou articular uma reunião entre as terceirizadas e a chefe da Gerência de Serviços Terceirizados (Gerte), Rosane Carvalho – sem sucesso.
Desta vez, a UFRGS assegura ter repassado os valores para a empresa terceirizada, no prazo correto, e informou que a Multiágil garantiu que fará os pagamentos até terça-feira 12/05 – ou seja, cinco dias após o prazo legal. O Sul21 tentou contato com a Multiágil, mas não recebeu resposta até o fechamento da reportagem.
Leia, na íntegra, a matéria do Sul 21, aqui.
Fonte: Sul 21, com edição pela Seção Sindical/UFRGS.
3-Rede pública estadual: apitaços e sinetaços para chamar atenção para salários, condições de ensino e trabalho, falta de investimentos
Na última sexta-feira, 08, alunos, professores e pais fizeram apitaços e sinetaços em escolas da rede pública estadual para protestar contra os baixos salários, reivindicar melhores condições de ensino e trabalho, chamar a atenção para a situação da educação pública estadual e a falta de investimentos na área. Na Capital, houve protestos em diversas escolas. Na foto, o protesto no Colégio Estadual Júlio de Castilhos.
Leia, na íntegra, matéria do Correio do Povo, aqui.
Fonte: Correio do Povo, com edição pela Seção Sindical/UFRGS.
4-Secretário de Segurança do Paraná pediu demissão
É a terceira figura do alto escalão do governo do Paraná a pedir demissão nos nove dias que se seguiram à repressão da quarta-feira 29/04, em Curitiba. Os demais demitidos foram o Secretário de Educação e o Comandante-Geral da Polícia Militar.
Leia aqui Secretário de Segurança do Paraná pede demissão.
5- Escute, pela internet, o programa Voz Docente desta semana, nº 18/2015.
No roteiro:
**agenda de mobilização na UFRGS.
**Notícias sobre educação:
-a ocupação da reitoria da Ufpel;
-as greves de professores pelo país;
-a repressão no Paraná e outras notícias;
-o investimento do setor privado no ensino médio.
No Voz Docente, temas de interesse da comunidade como ciência e tecnologia, cultura, realidade nacional e internacional, a situação dos docentes universitários e do funcionalismo público federal são abordados de forma crítica e equilibrada.
Voz Docente é semanal, produzido pelo ANDES/UFRGS, em parceria com as Seções Sindicais da UFPEL e da FURG, e radiodifundido às quartas-feiras, às 13h00, na Rádio da Universidade, 1080 AM ou on-line:http://www.ufrgs.br/radio/
O programa é também veiculado três vezes por semana em Pelotas: pela Rádio Federal FM 107,9, emissora da UFPel, e pela RádioCom 104.5 FM.
Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!
– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!
– 10% do PIB para Educação Pública, já!