InformANDES na UFRGS, nº 38/2015, 05/05/2015.

Não deixe a casa cair!

Nesta quarta-feira, dia 06, às 11h30,

ao lado do Anexo I Saúde (antiga Escola Técnica) – Rua Ramiro Barcelos, 2777

ATO contra a Precarização do Ensino: Não deixe a casa cair!

PAUTA:

*Nesta quarta-feira, dia 06, às 11h30, ATO contra a Precarização do Ensino: Não deixe a casa cair!

*Precarização e excelência podem andar juntas?

*Nesta quarta-feira 06/05, ANDES-SN reúne com Ministério do Planejamento (MPOG).

*PL 4330 das terceirizações mudou de sigla e número: agora é PLC 30/2015.

*UFPel:

-Estudantes desocupam gabinete da Reitoria;

-Trabalhadores terceirizados da limpeza entram em greve na UFPel.

1-Precarização e excelência podem andar juntas?

Comumente as notícias veiculadas pela Reitoria não abordam os problemas que temos na UFRGS. Sempre apresentam índices e fatos que indicam a nossa excelência, mostram como estamos bem no ranking nacional das universidades. No entanto, ninguém pode negar que a UFRGS vive uma grave crise, não somente na infraestrutura, que envolve a falta de recursos da União, mas também pela falta de uma política universitária para discutir seus rumos.

A falta de política universitária a que nos referimos é a política acadêmica e administrativa. A Seção Sindical do ANDES-SN realizou duas audiências públicas para discutir a crise da infraestrutura na UFRGS, em março de 2014 (no Vale) e em abril de 2015 (no Centro). Estavam lá docentes, técnicos-administrativos, estudantes e pós-graduandos. A Reitoria, convidada formalmente, não foi a nenhuma. Ela não se envolve em assuntos da comunidade. Conflito e debate fazem parte da natureza da instituição acadêmica. Entretanto a UFRGS não discute seus problemas e rumos.  Ainda assim, a Universidade se orgulha de sua excelência acadêmica. Como podemos ser excelentes em condições de trabalho tão precárias?

Infraestrutura física. Sabemos que a União cortou recursos. Mas essa não é a única justificativa para os males que vivemos. Muitos problemas são anteriores. O colapso da infraestrutura é visível, para quem circula na Universidade. No entanto, pela falta de transparência, ficamos sabendo dos problemas através da imprensa. No momento, existem 2 prédios interditados e 3 bibliotecas fechadas. As obras inacabadas em prédios e salas de aula, por erros de licitação e gerência, se acumulam. Os RUs estiveram fechados durante todo o período de férias e costumam fechar com frequência, por um problema ou outro.

Sobrecarga de trabalho. O governo federal expandiu o acesso à universidade pública. O aumento de estudantes nas universidades públicas, em si, foi e é muito bom. No entanto, não veio acompanhado de aumento de pessoal (professores e técnicos), nem da melhoria das condições de infraestrutura (casas de estudantes, RUs, bibliotecas, etc). O número de professores e de funcionários de que dispomos hoje não é muito diferente do que tínhamos no inicio da década de 90. Somos os mesmos fazendo muito mais. Estamos sobrecarregados. Os poucos levantamentos existentes indicam um maior número de problemas de saúde nos trabalhadores da educação. Quem não percebe isto? Onde isto é discutido?

Na última Assembleia Geral, os e as docentes da UFRGS discutiram a campanha reivindicatória dos docentes federais, em conjunto com os demais servidores públicos federais (SPF).

Durante os debates, foram explicitadas a precarização das condições de trabalho na UFRGS, as distorções na carreira docente e a defasagem salarial. Foram apresentados os eixos unificados de luta dos servidores públicos federais, hoje organizados  em um fórum nacional (Fonasef) que conta com 32 entidades nacionais, incluídas as centrais sindicais CUT, CSP-Conlutas e CTB.

Além das mobilizações unificadas, ficou estabelecida uma agenda de discussão e mobilização na UFRGS a ser implementada através de visita às unidades para debater a questão da reestruturação da carreira e demais reivindicações, bem como a degradação das condições de trabalho na UFRGS.

Nesta quarta-feira, às 11h30:

ATO contra a Precarização do Ensino: Não deixe a casa cair!

Na frente do Anexo I Saúde (antiga Escola Técnica) – Rua Ramiro Barcelos, 2777

Participe!

A Assembleia Geral da UFRGS e o Setor das IFES do ANDES-SN orientam:

Intensificar a mobilização em maio!                           

Dia 14 é Dia Nacional de Mobilização e Paralisação dos Docentes Federais

Em defesa da Carreira, Salário e Direitos de Aposentadoria

Contra os cortes de verbas na Educação Pública!

Dia 14: Assembleia Geral Docente, 18h30,

Auditório da Faculdade de Economia (Campus Centro).

 2- Nesta quarta-feira 06/05, ANDES-SN reúne com Ministério do Planejamento (MPOG)

No Ofício recebido pelo Sindicato Nacional, os objetivos e pauta da reunião são vagamente formulados.

O ANDES-SN espera que a reunião seja para conversar sobre a pauta de reivindicação dos docentes federais.

A expectativa do Sindicato Nacional é, também, de que a reunião conte a participação de representantes do MEC: “O Ministério da Educação é o interlocutor que o ANDES-SN reconhece por parte do governo para tratar das questões relativas à Educação”, salienta o prof. Paulo Rizzo, presidente da entidade.

A pauta reivindicativa dos docentes federais apresentada pelo ANDES-SN não se resume à questões salariais: “A nossa luta é por valorização salarial, mas também pela reestruturação da carreira e, ainda, pelas condições de trabalho e pela capacidade de pleno funcionamento das Instituições Federais de Ensino”, frisa o prof. Rizzo.

Cabe lembrar que a pauta específica de reivindicações foi protocolada, em fevereiro, pelo ANDES-SN, junto aos ministérios da Educação e do Planejamento. Apenas agora, mais de três meses depois, vai ocorrer a primeira reunião. O governo não tem pressa! Vai jogar, novamente, a mesma surrada estratégia de sucessivas delongas?

Fonte: ANDES-SN, 03/05/2015.

3-PL 4330 das terceirizações mudou de sigla e número: agora é PLC 30/2015

O nefasto PL 4330, aprovado pela Câmara Federal, começou a tramitar no Senado. Ao entrar no Senado, mudou de denominação: agora é Projeto de Lei de Conversão; mudou de sigla: agora é PLC; mudou de número: PLC 30/2015. Mas seu conteúdo continua, por enquanto, o mesmo. É necessário abrir o olho e… se mobilizar: sem mobilização, não haverá melhora nenhuma em sua redação.

Aliás, como formulou o prof. Ricardo Antunes, professor titular da Unicamp: o PL das terceirizações não deve ser amenizado, mas rejeitado!

4-UFPel:

-Estudantes desocupam gabinete da Reitoria; reunião entre estudantes e Reitoria define alguns encaminhamentos: leia aqui.

-Trabalhadores terceirizados da limpeza entram em greve na UFPel: leia aqui.

Fonte: Adufpel-SeçSind.

Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!

– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!

– 10% do PIB para Educação Pública, já!