InformANDES na UFRGS, nº 14/2015, 11/03/2015.

PAUTA:

1-Ministro cancela reunião e ANDES-SN é recebido por secretário executivo do MEC.

2-Ato Nacional no Rio de Janeiro denunciou privatização da saúde pública.

3-Na quinta-feira 12/03, Ato contra os ataques dos governos Dilma, Sartori e Fortunati, que atingem direitos trabalhistas, previdenciários e sociais.

4-Segundo dia de greve dos vigilantes causa transtornos em Porto Alegre 

1-Ministro cancela reunião e ANDES-SN é recebido por secretário executivo do MEC

O ministro da Educação, Cid Gomes, cancelou a reunião agendada com o ANDES-SN para esta terça-feira (10/03). Os diretores do Sindicato Nacional foram recebidos pelo Secretário Executivo do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, que justificou a ausência do ministro.

O prof. Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, reafirmou a intenção do Sindicato Nacional em retomar as negociações sobre a reestruturação da carreira docente, com base no documento firmado entre o Sindicato Nacional e o MEC, em abril de 2014, e também abrir negociações efetivas em torno da pauta de reivindicações do ANDES-SN, deliberada no último congresso da entidade e já protocolada junto ao MEC e ao Ministério do Planejamento (MPOG). Veja aqui.

O secretário Costa disse que há disponibilidade do MEC em estabelecer uma agenda de reuniões com o ANDES-SN e indicou a possibilidade de um novo encontro para a próxima semana, antecedendo a reunião entre o Ministério do Planejamento e representantes do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais.

O secretário ressaltou, no entanto, que as negociações entre o ANDES-SN e o MEC só seriam encaminhadas após a nomeação do novo titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu). O que evidencia que mais de dois meses depois de assumir o novo governo, o MEC continua sem secretário de Educação Superior

O presidente do Sindicato Nacional ressaltou ainda que é necessário que os docentes se mobilizem nas Instituições Federais de Ensino nas próximas semanas, para pressionar o Ministério da Educação: “Está claro que este não será um processo fácil e qualquer possibilidade de avanço depende da mobilização da categoria, da capacidade de pressão sobre o governo e de diálogo com a opinião pública uma vez que a educação pública está seriamente ameaçada”, afirmou.

Fonte: ANDES-SN, 10/03/2015.

2-Ato Nacional no Rio de Janeiro denunciou privatização da saúde pública

A última sexta-feira, 6 de março, foi marcada por um ato público, no Rio de Janeiro, que denunciou o processo de privatização da saúde pública. Representantes de diversos sindicatos e movimentos sociais participaram do Ato Nacional contra a Privatização do Sistema Único de Saúde (SUS) e contra a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A atividade ocorreu na Praça da Cruz Vermelha, centro do Rio. A atividade faz parte do calendário da Jornada de Lutas dos Servidores Públicos Federais (SPF).

O Diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Eduardo Côrtes, denunciou o sucateamento da Unidade, durante o ato. Segundo ele, o HUCFF funciona com menos da metade de sua capacidade.

Cortês denunciou que as direções dos Hospitais Universitários (HUs) vêm sofrendo pressões para aderir à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), proposta privatizante do governo federal para o setor. O diretor do hospital da UFRJ defendeu a autonomia universitária para melhorar a gestão dos hospitais.

Fonte: Adufrj-SeçSind, com edição do ANDES-SN e da Seção Sindical/UFRGS.

3-Nesta quinta-feira 12/03, Ato contra os ataques dos governos Dilma, Sartori e Fortunati, que atingem direitos trabalhistas, previdenciários e sociais

Entidades sindicais, que pautam sua postura pela independência em relaçao aos governos bem como ao PT (e aliados) e, ainda, ao PSDB (e aliados), estão convocando Ato, na próxima quinta-feira, 12 de março, para mobilizar e lutar contra os ataques dos governos Dilma, Sartori e Fortunati que atingem direitos trabalhistas, previdenciários e sociais:

-contra o ajuste “fiscal” de Dilma que corta 31% das verbas do MEC e, com as Medidas Provisórias 664 e 665, ataca direitos trabalhistas e previdenciários;

-contra o tarifaço” no custo de vida da população (majoração das tarifas de transporte, luz, água, alta do preço dos combustíveis e alimentos) e contra o veto da Presidente à correção da tabela do Imposto de Renda em 6,5%;

-contra a Ebserh e o Funpresp;

-contra as pretensões do governo Sartori de parcelar e/ou atrasar o pagamento dos salários;

-contra o projeto de lei do “abono” de Fortunati que reduz os salários dos municipários em até 30%;

-em defesa do serviço público, da Educação, Saúde e Previdência Públicas e de qualidade.

Ato no próximo dia 12 de março, a partir das 9h30, no Paço Municipal, seguido de marcha até o Palácio Piratini.

4-Segundo dia de greve dos vigilantes causa transtornos em Porto Alegre

A estimativa do Sindicato dos Vigilantes é que a adesão à greve em Porto Alegre passa dos 50%. Quem precisou utilizar agências bancárias no Centro durante a manhã teve problemas.

A categoria pede reajuste de 12% e melhorias no vale alimentação. Os patrões oferecem 7% de aumento.

O Sindicato dos Vigilantes do Rio Grande do Sul (SindiVigilante) tem reunião agendada para quarta-feira para discutir com o sindicato patronal o reajuste salarial reivindicado pela categoria, que está em greve desde o começo da semana.

Leia mais aqui e aqui. Fontes: Portal G1 e Correio do Povo.

Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!

– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!

– 10% do PIB para Educação Pública, já!