InformANDES na UFRGS, nº 13/2015, 09/03/2015.

PAUTA:

1-Alocação de turmas: Seção Sindical reuniu com PROGRAD.

2-UFRGS na imprensa: problemas de infraestrutura.

3-Na quinta-feira 12/03, Ato contra os ataques dos governos Dilma, Sartori e Fortunati, que atingem direitos trabalhistas, previdenciários e sociais.

1-Alocação de turmas: Seção Sindical reuniu com PROGRAD

O nº 9 (27/02) deste boletim noticiou que existiam graves problemas na redistribuição, realocação das turmas inicialmente previstas para os dois prédios interditados (o “prédio novo” de sala de aulas, no Campus Centro, e o prédio da Psicologia, no Campus Saúde). Orientou-se os colegas a informar a chefia do Departamento dos problemas existentes. Por sua vez, a Seção Sindical entrou imediatamente em contato com a Prograd, solicitando audiência.

Na última quinta-feira (05/03), a diretoria da Seção Sindical ANDES/UFRGS se reuniu com o prof. Sérgio Franco, pró-reitor de graduação, e solicitou esclarecimentos sobre os transtornos causados pela realocação das turmas.

Entre os transtornos, a Seção Sindical listou os casos de turmas que não dispõem ainda de salas, os casos de professores e alunos cujas atividades são, no mesmo turno, realizadas em locais diferentes e distantes, bem como casos de informações equivocadas. Foi apontado que tais problemas mostram sérias deficiências no planejamento e gestão dos espaços na UFRGS.

O Pró-reitor referiu à inadequação do sistema de alocação de turmas, o mesmo adotado desde a década de 1980! Informou que a mudança para um novo sistema é aguardada para meados do primeiro semestre, assim como a liberação dos prédios interditados.

O prof. Sérgio Franco esclareceu que, inicialmente, um total de 351 turmas de graduação e 50 de pós-graduação estavam com problemas. No dia da reunião (05/03), restavam ainda sem solução 18 turmas de graduação e todas da pós-graduação. Quanto às incongruências na alocação de professores/turmas, devem ser informadas à PROGRAD pela chefia dos departamentos e serão analisadas caso a caso, segundo o Pró-Reitor.

O prof. Sergio Franco ainda citou que, em virtude de alocação de turmas de Graduação em certas unidades (na FACED, por ex.), alguns cursos de extensão foram suspensos ou adiados.

A Seção Sindical manifestou preocupação com as seguidas dificuldades enfrentadas na questão de espaço físico, segurança e manutenção da estrutura física da UFRGS e continuará atenta aos desdobramentos que a expansão pela via da terceirização e da precarização tem acarretado.

Participaram da reunião: pela PROGRAD, o prof. Sérgio Franco; pela Seção Sindical, os seguintes membros da diretoria: profs. Carlos Alberto Gonçalves (ICBS), Sueli Goulart (Administração) e Denise Zancan (ICBS).

2-UFRGS na imprensa: problemas de infraestrutura

Na última quinta-feira, 05/03, os problemas de infraestrutura de nossa Universidade foram pauta do Sul 21 e da Zero Hora on-line(esta, com dois artigos).

Sul 21: restaurante universitários fechados

O Sul 21 dedicou sua matéria ao restaurantes universitários, que permanecerão fechados até o dia 16, por sucessivos problemas na relação com as empresas de terceirização que participaram da licitação – o que foi noticiado em nosso boletim nº 9 (27/02), no item 2: “Terceirização retardou início de aulas na creche e funcionamento de RUs da UFRGS” (leia aqui).

O artigo do Sul 21 entrevista usuários dos RUs, diretores do DCE/UFRGS e o Prof. Ângelo Ronaldo Rosa da Silva, Pró-Reitor de Assuntos Estudantis da Ufrgs, Leia a matéria do Sul 21 aqui.

Zero Hora: problemas decorrentes da realocação de turmas inicialmente previstas para os dois prédios interditados

Ambos os artigos da ZH são dedicados aos problemas decorrentes da realocação de turmas inicialmente previstas para os dois prédios interditados – que foram noticiados pela Seção Sindical em nosso boletim nº 9 (27/02), no item 1: “Prédio Novo de Aulas” e prédio da Psicologia continuam interditados” (leia aqui).

As matérias da ZH entrevistam estudantes bem como diretores do DCE/UFRGS e de diretórios acadêmicos. Segundo o periódico, os estudantes reivindicam a “rotatividade das aulas”. Leia os artigos da ZH aqui e aqui.

Zero Hora noticia interdição de uma escadaria do Instituto de Química, no Campus do Vale

Uma das matérias da Zero Hora informa que uma “escadaria do prédio da Química no Campus do Vale [está] interditada desde 28 de janeiro”.

ZH: “Escada interditada no prédio da Química do Campus do Vale deverá ser liberada em 30 dias”. Foto: DCE UFRGS / Divulgação

O artigo não informa o que motivou a interdição da escada, produz uma foto mostrando que a escada está interditada (com um cartaz anunciando “Risco de desabamento”) e anuncia que, segundo avaliação da UFRGS, a escadaria deverá “estar arrumada em 30 dias”. Leia a matéria aqui.

A Seção Sindical entrou em contato com a Direção do Instituto de Química solicitando posicionamento relativamente ao estado, à interdição e aos trabalhos de reforma da referida escada. Mas não recebeu retorno até a hora de fechamento deste boletim.

3-Na quinta-feira 12/03, Ato contra os ataques dos governos Dilma, Sartori e Fortunati, que atingem direitos trabalhistas, previdenciários e sociais

Entidades sindicais, que pautam sua postura pela independência em relaçao aos governos bem como ao PT (e aliados) e, ainda, ao PSDB (e aliados), estão convocando Ato, na próxima quinta-feira, 12 de março, para mobilizar e lutar contra os ataques dos governos Dilma, Sartori e Fortunati que atingem direitos trabalhistas, previdenciários e sociais:

-contra o ajuste “fiscal” de Dilma que corta 31% das verbas do MEC e, com as Medidas Provisórias 664 e 665, ataca direitos trabalhistas e previdenciários;

-contra o tarifaço” no custo de vida da população (majoração das tarifas de transporte, luz, água, alta do preço dos combustíveis e alimentos) e contra o veto da Presidente à correção da tabela do Imposto de Renda em 6,5%;

-contra a Ebserh e o Funpresp;

-contra as pretensões do governo Sartori de parcelar e/ou atrasar o pagamento dos salários;

-contra o projeto de lei do “abono” de Fortunati que reduz os salários dos municipários em até 30%;

-em defesa do serviço público, da Educação, Saúde e Previdência Públicas e de qualidade.

Ato no próximo dia 12 de março, a partir das 9 horas, no Paço Municipal, seguido de marcha até o Palácio Piratini.

Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!

– Ensino Público e Gratuito: direito de todos, dever do Estado!

– 10% do PIB para Educação Pública, já!