InformANDES na UFRGS – 12.06.2012

ANDES-SN – Seção Sindical/UFRGS

Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN

InformANDES na UFRGS,  nº 72/2012 – 12/06/2012.

Assembléia docente aponta: chegou a hora da UFRGS decidir sobre adesão à greve nacional!

Agenda da paralisação do dia 19/06 (terça-feira):

– no período da manhã: reuniões nas unidades;

– de tarde (horário e local a confirmar), Assembleia Geral para votar sobre a adesão à greve nacional.


PAUTA:

1-Planalto teme greve docente (estadão.com)

2-Assembléia docente aponta: chegou a hora da UFRGS decidir sobre adesão à greve nacional!

3-Docentes em greve se reúnem hoje, terça-feira, com governo

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1-“Palácio do Planalto teme que a greve dos professores das universidades federais se espalhe…”

“O Palácio do Planalto teme que a greve dos professores das universidades federais se espalhe por todo o funcionalismo público e abra uma crise em ano de eleições municipais. A ministra Miriam Belchior (Planejamento) tem sido criticada pela falta de habilidade nas negociações com os docentes e com outra categoria que ameaça cruzar os braços, os médicos” (Sergio Pompeu e Carlos Lordelo, do Estadão.edu, com informações da Agência Brasil).   http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,professores-em-greve-se-reunem-com-representantes-do-governo-federal,885023,0.htm

2-Assembléia Geral aponta: chegou a hora da UFRGS decidir sobre a adesão à greve nacional!

Convocadas paralização e Asssembléia Geral, a realizarem-se na terça-f. 19/06

Realizada nesta terça-feira, 11/06, das 17h30 às 19h30, na sala 101 da Faculdade de Educação, a Assembleia Geral (AG), convocada pela Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS, iniciou  com a saudação solidária das entidades presentes (CPERS, CSP-Conlutas, DCE/Ufrgs, Intersindical, ANEL, ASSUFRGS).

Depois, foi informada a situação do quadro nacional, caracterizado pela processo de crescimento das mobilizações e da própria greve; até a segunda-feira 11/06 de manhã, 51 Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) estavam em greve (47 universidades e 4 IFs), com perspectivas de aumento significativo desse número nos próximos dias, já que cinco universidades estão com indicativo de greve:

– Universidade Federal de Goiás (indicativo p/ 11/06);

– Universidades Federais do Ceará, de Itajubá, do Mato Grosso do Sul (indicativo p/ 12/06);

– Universidade Federal de Pelotas (indicativo sem data, em função do processo eleitoral para Reitor: inicialmente com seis chapas, agora – segundo turno – com duas chapas).

Além disso, estavam decretados:

– o início, na própria segunda-feira 11/06, da greve nacional dos servidores técnico-administrativos das Universidades, por decisão unânime da direção e do Conselho de sua federação nacional, a FASUBRA, decisão referendada pelas Assembleias Gerais de greve; na UFRGS, os servidores técnico-administrativos entraram em greve após massiva Assembleia Geral realizada no auditório da Faculdade de Direito;

– o início, na quarta-feira 13/06, da greve nacional dos docentes e servidores técnico-administrativos dos IFs (Institutos Federais de Educação Básica, Profissional e Tecnológica); a decisão foi tomada por ampla maioria pelos 61 delegados (representando 41 seções sindicais) presentes na Plenária Nacional do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), realizada em 06/06. A deflagração da greve vem sendo referendada pelas Assembléias Gerais realizadas nos Campi das IFs.

Relembramos que, junto com o ANDES-SN e o Proifes, o Sinasefe participa das reuniões de negociação sobre a carreira Docente realizadas no Ministério do Planejamento (com presença do MEC).

Está, assim, se conformando o primeiro movimento grevista nacional conjunto dos servidores docentes e técnico-administrativos do sistema brasileiro de Instituições Federais de Ensino Superior – IFES (Universidades, IFs, CEFETs, etc.).

Após esses informes, a Assembleia Geral (AG)  dos docentes da UFRGS debateu a situação e as iniciativas a tomar. Bastante compenetrada com a gravidade da situação e com a seriedade das decisões a tomar, mas também animada e combativa, a AG avaliou que a greve nacional é forte, pungente, continuando a  se expandir. Em suma, o quadro é favorável ao movimento grevista. Chegou a hora da UFRGS decidir sobre sua adesão à greve nacional!

Encerrada a fase de discussão, a Assembléia Geral constatou o aumento da mobilização entre os docentes da UFRGS e, por unanimidade:

– aprovou uma moção de apoio à pauta de reivindicação do ANDES-SN  e ao movimento nacional de greve;

– decidiu pela realização de uma paralisação, no  dia 19/06 (terça-feira), e, no mesmo dia, às 17h, de uma Assembleia Geral para deliberar sobre a adesão à greve nacional.

Agenda da paralisação do dia 19/06 (terça-feira):

Reuniões nas unidades no período da manhã

Assembleia Geral às 16h, em local a definir, para votar sobre a adesão à greve nacional

Fonte: ANDES-Seção Sindical/UFRGS, 12/06/2012.

3-Docentes federais em greve se reúnem nesta terça com representantes do governo


Depois de mais de 25 dias em greve, os professores das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) devem se reunir no final da tarde desta terça-feira (12/06) com representantes do governo federal. A reunião foi convocada pelo Ministério do Planejamento e  participarão representantes da diretoria e do Comando Nacional de Greve do ANDES-SN e de outras entidades (Sinasefe, Proifes) do setor da educação.

A expectativa é que o governo apresente uma proposta de reestruturação para a carreira docente, dando início efetivo às negociações com os docentes federais. “Nós queremos negociar, mas para que isso ocorra efetivamente, o governo federal tem que apresentar propostas concretas sobre as quais possamos discutir e buscar uma solução positiva ao impasse estabelecido o mais rapidamente possível”, disse Marina Barbosa, presidente do ANDES-SN.

Para os docentes em greve, o acordo emergencial firmado com o governo em 2011 não foi cumprido e não aconteceram os avanços previstos para a conclusão dos trabalhos referente a reestruturação do plano de carreira no prazo estabelecido (31/3).

“Na última reunião antes da greve, em 15 de maio, o governo nos apresentou verbalmente alguns pontos, que eram a repetição da proposta apresentada em dezembro de 2010. Ou seja, as negociações não avançam”, completou Marina.

Parados desde 17 de maio, os professores federias realizam uma greve histórica, que teve início com a adesão de 33 instituições federais de ensino superior (Ifes). Atualmente, são 51 Ifes com as atividades suspensas. A previsão é de que o número cresça essa semana, já que mais instituições estão com indicativo de paralisação. (veja a lista)

“Queremos a reestruturação da carreira. Em substituição à atual (com muitos níveis), defendemos uma estrutura mais simples, que valorize o trabalho docente e permita oferecermos ensino de qualidade. Para isso precisamos também de condições de trabalho, de salas de aula, laboratórios, bibliotecas”, afirmou Marina.

Além do plano de carreira, os professores denunciam e reivindicam solução imediata à precariedade vivenciada nas instituições federais de ensino, conseqüência de uma política de expansão desordenada e sem qualidade via Reuni.

Mobilização

Nesta terça-feira, durante a realização da reunião, o Comando Nacional de Greve do ANDES-SN deve organizar uma manifestação em frente ao prédio do Ministério do Planejamento. O ato deve ocorrerá em conjunto com o Comando Local de Greve (CLG) da Universidade de Brasília (UnB).

Em todo o país, os CLG realizam atividades para marcar, sob o tema “Educação de Qualidade: Namore essa ideia”, numa alusão ao dia dos namorados. Aulas públicas, debates, ato-shows, passeatas, abraços simbólicos às reitorias também ocorrem durante toda a semana nas diversas Ifes do Brasil.

Fonte: ANDES-SN, 11/06/2012.

 Seção Sindical do ANDES-SN: sindicato de verdade!

NOSSAS PRINCIPAIS REIVINDICAÇÕES

CARREIRA DOCENTE – Propostas do ANDES-SN

– Pela incorporação das gratificações (Gemas, RT): uma linha só no contracheque!

– Uma só carreira para os docentes das universidades e IFs!

– Piso salarial de R$ 2.329,35 (para Regime de 20 horas)!

– Carreira com 13 níveis (5% de variação entre cada nível)!

REIVINDICAÇÕES SALARIAIS formuladas em conjunto com os demais servidores públicos federais

– Recomposição salarial emergencial de 22,8%

– Na Medida Provisória 568, rejeição da Seção XXIV que altera negativamente os dispositivos do RJU a respeito da insalubridade e da periculosidade (transformando as porcentagens em valores fixos);