Diante das mais de 579 mil mortes pela Covid-19 no Brasil e da política genocida do governo federal, a 27ª edição do Grito dos Excluídos ocupará as ruas neste 7 de setembro, por todo o país, para lembrar que a “vida deve estar em primeiro lugar”. Neste ano, a mobilização se unirá novamente à campanha nacional pelo “Fora Bolsonaro” em protesto contra aà política negacionista do Planalto.
Desde 1995, o Grito mobiliza cidadãos em todo o Brasil em contraponto às manifestações “cívicas” que marcam a data conhecida como Dia da Independência. “São os trabalhadores que estão pagando pela alta no preço dos alimentos, do gás de cozinha, dos combustíveis e dos aluguéis. Sem falar das reformas e medidas apresentadas pelo governo e pelo Congresso, dominado pelos corruptos do Centrão, que reduzem direitos e aumentam o desemprego, como a MP 1.045; que entregam o patrimônio nacional com privatizações e destroem os serviços públicos, como pretende a Reforma Administrativa (PEC 32)”, alerta a CSP-Conlutas.
Ato em Porto Alegre
Em Porto Alegre, a programação inclui ato ecumênico às 11h, no Espelho d’Água do Parque da Redenção, e concentração, às 13h30, para a marcha “Fora Bolsonaro”.
No local, haverá arrecadação de alimentos para distribuição a famílias em situação de vulnerabilidade social na periferia da capital, e entrega de panfletos da “Primavera da Democracia” para divulgar a realização do “Plebiscito Popular” sobre as privatizações no estado, marcado para o período de 16 a 23 de outubro.
Em razão da pandemia, todos os atos que comporão o Grito dos Excluídos seguirão os protocolos sanitários de distanciamento, uso de máscaras com boa vedação e álcool em gel.
Leia aqui a carta de orientações da coordenação nacional do Grito dos Excluídos.
A Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS convoca as e os docentes a se somarem às atividades, em defesa da vida e pelo Fora Bolsonaro e Mourão.