Nesta quinta-feira, 7 de novembro, a diretoria do ANDES/UFRGS foi recebida pela reitora, Márcia Barbosa e o vice-reitor, Pedro de Almeida Costa, empossados em setembro último. Estiveram presentes pela Seção Sindical Guilherme Dornelas Camara, José Carlos Lemos, Cristina Carvalho e Flávia Maria Teixeira dos Santos.
Após as apresentações de praxe, o presidente do ANDES/UFRGS, Guilherme, iniciou lembrando que a UFRGS vive uma situação peculiar no âmbito sindical porque a categoria docente é representada por dois sindicatos, legalmente reconhecidos e legitimados pela comunidade universitária. E, neste sentido, solicitou que o tratamento da Administração Central aos Sindicatos seja equânime e que episódios como o da véspera, quando para a reunião com a PROGESP para tratar do programa de boas-vindas aos novos servidores da UFRGS, o ANDES/UFRGS não havia sido convidado. Ambos, reitora e vice-reitor manifestaram sua concordância com a demanda e reiteraram seu compromisso com as relações de respeito com todas as entidades representativas dos servidores.
A diretoria, ainda no mesmo diapasão, solicitou um espaço físico no campus Centro, para poder prestar apoio aos docentes de forma mais próxima. A reitoria ressaltou a dificuldade de espaços físicos na UFRGS, mas se comprometeu a verificar junto às prefeituras dos campi a possibilidade de um espaço.
Os diretores do ANDES/UFRGS relataram aos dirigentes da UFRGS o trâmite da proposta de carreira única do magistério federal que está atualmente em discussão no âmbito do ANDES-SN. Ressaltaram que ela poderá superar as reformas pontuais e parciais que as carreiras do Magistério Superior e do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico sofreram nas últimas negociações com o governo. Cristina destacou a possibilidade da proposta que está sendo discutida de norte a sul do país permitir, pela primeira vez, a aproximação da educação superior com a educação básica, reforçando a luta conjunta e um projeto nacional de educação pública. José Carlos (Zé) Lemos apontou a possibilidade da recomposição dos salários agilizar o alcance ao topo da carreira e uma estrutura mais lógica e orgânica.
Por fim, a diretoria expôs relatos que, ainda que esparsos, refletem a falta de serviços e protocolos de atenção à saúde docente na UFRGS. Acidentes na universidade, agravos de saúde mental e outros adoecimentos têm sido relatados por docentes, sem que sejam produzidos protocolos nos campi para que todos saibam o que fazer em algum momento crítico. O Conselho das Comissões de Saúde no Ambiente de Trabalho (Conssat) foi apontado como uma estrutura de apoio que pode ser importante para iniciativas dessa natureza pela Administração Central. No ensejo, informamos sobre a enquete nacional de saúde docente levada a cabo pelo ANDES-SN que poderá fornecer informações completas hoje inexistentes.
A reitora e o vice-reitor foram presenteados com camiseta e bottom da campanha “Sou Docente Antirracista”.