A próxima sexta-feira (7) será mais um Dia Nacional de Luto e de Luta em defesa da vida e do emprego e pelo Fora Bolsonaro e Mourão. A atividade é convocada pela Frente Ampla por Fora Bolsonaro e Mourão, integrada por centrais sindicais, partidos políticos e movimentos sociais de oposição ao governo federal. O objetivo é reivindicar a vida dos brasileiros acima do lucro e engajamento do Planalto na elaboração e execução de políticas que protejam a saúde de milhões de trabalhadores e trabalhadoras dos setores público e privado.
Além de ações simbólicas nas principais cidades do Brasil, denunciando a política genocida de Bolsonaro frente à pandemia, a mobilização incluirá paralisações nos locais de trabalho, carreatas e um tuitaço às 11h, com as hashtags #ForaBolsonaro #ForaMourao. Entidades também convocam a população a estender panos pretos nas janelas.
Quarentena Geral por 30 dias
Como principal reivindicação, o movimento exige que os governos nos três níveis decretem uma Quarentena Geral por 30 dias, garantindo renda digna para todos os trabalhadores e pequenos proprietários. Outras pautas de mobilização são: proibição das demissões e consequente garantia de estabilidade no emprego, revogação de todas as medidas do governo que reduziram direitos dos trabalhadores – como as Reformas Trabalhista e Previdenciária –, suspensão do pagamento da dívida pública externa e interna, investimento em saúde pública, garantia de auxílio emergencial no valor de dois salários mínimos à população, defesa dos povos indígenas e do meio ambiente, repudiando a política de Bolsonaro e do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, suspensão de todas as remoções e despejos, combate à violência doméstica através da destinação de verbas para a formulação de políticas e fim da violência policial contra negros e pobres.
“O caminho é a luta e a unidade da classe trabalhadora”, enfatiza a CSP-Conlutas em seu site, conclamando apoio e solidariedade às lutas em curso, como dos trabalhadores da Saúde, dos Correios e dos petroleiros, assim como aos metroviários – que aprovaram greve na última semana e suspenderam após o Metrô de SP recuar nos ataques –, à greve sanitária dos trabalhadores do Judiciário de SP – que luta contra a obrigatoriedade do trabalho presencial –, dos profissionais da Educação, que anunciam paralisação para impedir a volta às aulas em meio à pandemia, e aos metalúrgicos da Renault, que lutam contra mais de 700 demissões feitas pela montadora no Paraná.
A última mobilização do tipo aconteceu em 10 de julho, na Jornada Nacional pelo Fora Bolsonaro, que contou com atos presenciais respeitando as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) de distanciamento social e tuitaço nas redes sociais.
Em Porto Alegre, haverá ato simbólico no Largo Glênio Peres às 11h com os cuidados necessários para evitar a contaminação pelo novo coronavírus e transmissão pelo canal da Rede Soberania no Facebook.