Contra Bolsonaro e a privatização dos Correios, 13 de julho lota as ruas novamente

 

Em mais um ato contra o governo federal e suas políticas genocidas, manifestantes voltaram às ruas nesta terça-feira (13) em diversas cidades do país. A mobilização, em defesa da vida, também repudiou a privatização dos Correios e de outras estatais e o PL 490/2007 (Marco Temporal), que ameaça a demarcação de terras indígenas.

Em Porto Alegre, houve concentração no Largo Glênio Peres e caminhada pela região central, passando pela sede dos Correios na rua Siqueira Campos.

Na concentração, também houve manifestação com cartazes contra a intervenção na UFRGS, com as palavras de ordem “Fora Interventores!” e “A Universidade está sendo destruída!”.

Esquenta para 24J

As manifestações foram uma prévia do novo ato nacional convocado para 24 de Julho. A data foi decidida em reunião virtual das frentes Povo Sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra por Direitos, que compõem a Campanha Nacional Fora Bolsonaro.

Assim como no #29M e #19J, os movimentos exigem a aceleração da vacinação contra a Covid-19, que já matou mais de 536 mil pessoas no Brasil, e auxílio emergencial de R$ 600, além de investimentos em saúde e educação públicas.

A Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS, que tem participado desde o inicio das mobilizações, convida todas e todos a se unirem ao 24J com respeito ao distanciamento, uso de máscaras PFF2 ou N95 e álcool 70.

Rejeição

Outro objetivo da mobilização é aumentar a pressão sobre o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que tem a atribuição de decidir sobre a abertura dos processos de impeachment contra Bolsonaro. No total, já foram apresentados mais de 120 pedidos de afastamento.

No dia 8 de julho, levantamento feito pelo instituto Datafolha apontou que a reprovação a Bolsonaro chegou a 51% – pior marca registrada desde o início do mandato, em janeiro de 2019.