03 de julho de 2019
As centrais sindicais, juntamente com entidades vinculadas à educação, definiram um calendário de atividades para julho e agosto, que prevê ato em Brasília e nos estados em 12 de julho e um dia de paralisação da educação nacional em 13 de agosto, dando continuidade às mobilizações de maio e à Greve Geral de 14 de junho, contra os ataques do governo Bolsonaro à Educação e reforçando a luta contra a Reforma da Previdência. A geração de empregos sem retirada de direitos é também uma reivindicação do Grande Ato da Educação.
A manifestação. foi agendada para coincidir com cronogramas da UNE, que realizará seu Congresso (CONUNE) entre 11 e 14 de julho, do ANDES-SN, que estará realizando seu 64º Conad, e do Sinasefe, que estará reunindo sua Plenária Nacional, todos na capital federal.
As centrais indicaram que os sindicatos que atuam próximo a Brasília devem se deslocar para o ato no Distrito Federal. Também devem ocorrer atividades nas capitais dos estados.
Em 13 de agosto, haverá uma paralisação nacional da educação, reunindo novamente as organizações sindicais e sociais que atuam no ensino básico e no superior. Nesse dia, será feita a entrega ao Congresso Nacional das assinaturas coletadas em todo o país contra a Reforma da Previdência. Mais detalhes sobre a agenda de mobilização, e sobre como o ANDES-SN e suas seções estão se organizando, serão divulgados em nossos canais de comunicação.
Mobilização permanente
Em nota, as centrais sindicais reafirmam o posicionamento contrário ao relatório sobre a Reforma da Previdência do deputado Samuel Moreira (PSDB) e convocam estado de mobilização permanente, mesmo durante o recesso do Congresso, que começará no dia 18 de julho. “Eventuais alterações no relatório não mudam o fato de que a reforma criará dificuldades absurdas para os trabalhadores se aposentarem. Na prática, será o fim do direito à aposentadoria e dos direitos previdenciários. Portanto, a tarefa das centrais é se mobilizar para barrar este ataque”, afirmou o dirigente da CSP-Conlutas Atnágoras Lopes.
As entidades definiram a continuidade do calendário de mobilização, com a realização de assembleias nas bases de todas as categorias de trabalhadores pelo país, coleta do abaixo-assinado contra a reforma, pressão sobre os deputados no Congresso, em aeroportos e nas bases eleitorais, e fortalecimento dos atos programados em julho e agosto.
Leia aqui panfleto atualizado das centrais sindicais contra a Reforma da Previdência.