Passado o 19J, que reuniu mais de 750 mil pessoas em 420 atos em todo o país e cidades do exterior, além de extrema relevância nos meios virtuais, a Campanha Fora Bolsonaro segue ganhando força e mobilização. Nova assembleia será realizada nesta quarta-feira (23), às 19h, com inscrição pelo link forms.gle/HShPUTQULfRpvKye6.
O objetivo é ampliar a adesão à campanha e a organização em cada localidade e segmento social para multiplicar a participação, o número de atos e as formas de luta. “Realizaremos atividades de agitação como dias de panfletagem, faixaços, ações nas periferias e em apoio às iniciativas de greves e paralisações impulsionadas pelo movimento sindical, entre outras”, informam as entidades envolvidas na organização.
Neste sábado (26), haverá nova manifestação em Santa Catarina, que cancelou os atos de #19J em função das fortes chuvas. Nacionalmente, novos atos estão previstos para ocorrer em 24 de julho, a partir de deliberação na 5ª Plenária de Organização das Lutas Populares, no dia 1º. Na mesma data, deverá ser formalizado um pedido unificado de Impeachment de Bolsonaro na Câmara dos Deputados.
500 velas para 500 mil mortes
Ao longo da semana, diversas cidades estão realizando atos simbólicos chamados “500 velas para 500 mil mortes”, em memória às pessoas que perderam a vida para a Covid-19 no país. Em Porto Alegre, a homenagem ocorreu na terça-feira (22), no parque da Redenção (foto), com pedidos de vacinação em massa e faixas repudiando o racismo e em defesa dos povos indígenas.
“Apesar das grandes manifestações, do alarmante número de mortes no Brasil e dos crimes que vão sendo trazidos à público dia-a-dia pela CPI da Pandemia o deputado Arthur Lira (PP/AL), Presidente da Câmara dos Deputados, se mostra insensível e mantém na gaveta os mais de 100 pedidos de impeachment apresentados contra Jair Bolsonaro. O governo federal, por sua vez, só reafirma sua política de destruição nacional. Prova disso é a autorização para privatização da Eletrobras que levará a um reconhecido aumento das já elevadas tarifas de energia elétrica”, lamenta a organização da campanha.
“Nossas bandeiras de unidade e luta em defesa da vacinação para todas as pessoas, contra a fome, por empregos e pelo auxílio emergencial de R$600 permanecem atuais. A elas agregamos a defesa dos serviços públicos e a luta contra os cortes na educação, o teto de gastos, a reforma administrativa e as privatizações. A luta contra o racismo, a violência e a defesa dos direitos dos povos indígenas também tiveram destaque entre os manifestantes e devem crescer nas nossas próximas mobilizações com a incorporação do mote: Nem bala, nem fome, nem Covid”, acrescenta.