Nesta quinta-feira (13), haverá assembleia geral docente na UFRGS para deliberar, entre outros pontos, sobre uma possível paralisação contra o PL 5595/2020, que classifica como serviços essenciais a educação básica e superior. A reunião acontecerá das 13h às 15h, com acesso pelo link mconf.ufrgs.br/webconf/andesufrgs.
A mobilização foi pautada em reunião dos setores das Instituições Federais (Ifes), Estaduais e Municipais de Ensino Superior (Iees/Imes), no dia 28 de abril de 2021. A intenção é formar uma Semana de Lutas de 17 a 21 de maio, que será organizada nesta sexta-feira (14), em nova reunião conjunta.
Jornada de lutas
A reunião dos setores apontou a necessidade das seções sindicais pressionarem, em conjunto com as demais entidades da Educação, senadores de suas respectivas regiões a não aprovarem o PL 5595. O texto, já aprovado na Câmara dos Deputados, estava previsto para apreciação no Senado em 5 de maio, mas acabou adiado em função da necessidade de mais debate a respeito do assunto.
Os e as representantes das seções sindicais do ANDES-SN também sugeriram mobilização das bases nas instituições de ensino para que as reitorias se manifestem contrariamente ao Projeto e os Conselhos Universitários pautem o tema.
“Esse PL é um verdadeiro projeto de lei da morte, pois se aprovado levará a circulação, e a ambientes de intenso encontro e contato, de milhões de docentes e estudantes da Educação Básica e do Ensino Superior em um momento crítico em que o Brasil ultrapassou as 400 mil mortes por Covid-19”, analisa Mario Mariano Cardoso, coordenador do Setor das Ifes do Sindicato Nacional.
Um debate com Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior no Brasil (Andifes), Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem) deve ser realizado para que essas organizações também se posicionem.
Intervenção e ERE
A assembleia geral docente da UFRGS tratará, ainda, de temas relacionados ao Ensino Remoto Emergencial (ERE), que vem recebendo críticas em diversos departamentos, e da intervenção na Universidade.