ANDES/UFRGS apoia luta de docentes do Departamento de Serviço Social contra a precarização do trabalho

Em repúdio à precarização das condições de trabalho no Departamento de Serviço Social da UFRGS, o ANDES/UFRGS declarou apoio à reivindicação do coletivo de docentes da área, que exige reposição imediata da vaga de assistente administrativo da Comissão de Graduação do curso de Serviço Social e a criação de uma vaga de servidor técnico-administrativo para suporte ao Programa de Pós-Graduação Política Social e Serviço Social.

Desde março, quando foi exonerado o servidor que atuava no setor, professoras e professores vêm desempenhando papéis administrativos, em um claro desvio de função da categoria e prejudicando as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.

Na terça-feira, 26 de abril, a Seção Sindical participou de reunião em solidariedade aos colegas, que iniciam uma campanha de publicização da realidade do curso, do Departamento e do Programa de Pós-Graduação, único do estado oferecido por instituição pública na de Serviço Social.

Na quarta-feira (4), o assunto foi apresentado no Conselho do Instituto de Psicologia, onde foi definido que as demandas de reposição e de criação de vaga serão encaminhadas ao Conselho Universitário (Consun).

“A precarização não diz respeito apenas à realidade do Departamento, mas expressa o conjunto de dificuldades e os ataques que a universidade pública vêm sofrendo nos últimos anos, especialmente em condições de trabalho, desfinanciamento e desrespeito à autonomia”, explica a professora Thaísa Closs, chefe do Departamento, lembrando que, o curso, criado em 2009 via Reuni, conta com apenas 12 vagas docentes para o desenvolvimento de atividades do ensino de graduação e de pós-graduação, bem como de pesquisa, extensão e gestão, o que acarreta impactos em termos de sobrecarga e saúde dos professores e professoras. O coletivo busca somar forças dos três segmentos da universidade “para que possamos, na unidade entre instâncias e unidades, construir uma política de reposição desses cargos técnicos que não vêm sendo repostos”, acrescenta a professora.

 

(Foto retirada do site do Instituto de Psicologia)