Em apoio ao movimento grevista das educadoras e dos educadores estaduais, o ANDES/UFRGS emitiu nota na segunda-feira (18), primeiro dia de paralisação. A categoria reivindica pagamento de salários em dia e de forma integral, reajustes e realização de concursos públicos para professores e funcionários das escolas, e protesta contra o pacote do Executivo que prevê, entre outras medidas, severas alterações nas carreiras dos servidores.
“As(os) docentes estaduais trabalham sob as mais adversas situações, mesmo tendo seu salário parcelado há 47 meses. Agora, na véspera do final do ano letivo, o Governador Eduardo Leite apresenta um pacote que retira direitos da carreira docente. Ainda, na proposta do Governo, são as(os) professoras(es) as(os) mais prejudicadas(os). Não é justo nem necessário que as(os) docentes paguem as contas das sonegações e incentivos fiscais”, destaca a seção do ANDES-SN na UFRGS.
Outras seções também declararam apoio irrestrito ao movimento. “Além de manter e agravar a perversidade do parcelamento salarial, que tem levado docentes à depressão e por vezes até mesmo ao suicídio, o governador Eduardo Leite agora apresenta um novo pacote de maldades que amplia a precarização da Educação Básica no Estado”, acrescenta a Adufpel, convocando a categoria a se unir nas mobilizações: “Se o futuro é a educação, a luta é no agora!”
A Aprofurg, que destaca ser justo e necessário o movimento dos professores estaduais, critica, ainda, a postura de criminalização de sindicatos e movimentos sociais por parte do governo. “A luta de trabalhadoras e trabalhadores por educação e justiça social deve ser valorizada e ser exemplo à toda a população”, enfatiza.
Conforme informações do Cpers, pelo menos 1.176 escolas paralisaram as atividades em função da greve, e houve manifestações de apoio por todo o estado.
Leia a íntegra da nota do ANDES/UFRGS
A Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS se solidariza com as(os) professoras(es) do magistério estadual que hoje entram em greve. As(os) docentes estaduais trabalham sob as mais adversas situações, mesmo tendo seu salário parcelado há 47 meses. Agora, na véspera do final do ano letivo, o Governador Eduardo Leite apresenta um pacote que retira direitos da carreira docente. Ainda, na proposta do Governo, são as(os) professoras(es) as(os) mais prejudicadas(os). Não é justo nem necessário que as(os) docentes paguem as contas das sonegações e incentivos fiscais.
Todo apoio à greve!
Em defesa da educação pública!
Diretoria da Seção Sindical do ANDES-SN na UFRGS