13 de junho de 2019
A diretoria do ANDES-SN emitiu, na quarta-feira (12), nota em defesa da autonomia universitária e pelas liberdades democráticas, condenando recente episódio de autoritarismo registrado na Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD), no Mato Grosso do Sul. Um dia antes, desrespeitando o processo de consulta paritária para escolha de reitor na instituição, o Ministério da Educação (MEC) nomeou uma interventora como reitora pro tempore.
“O ano de 2019 entra para a história recente como o período de intensificação do desmonte das instituições públicas e do serviço público, e em especial, nesse cenário, a educação vem ganhando destaque”, diz o documento. “O ANDES-SN mais uma vez vem reafirmar sua defesa intransigente da autonomia universitária e da democracia interna das Instituições Federais de Ensino. A ação do MEC é considerada por nós absurda, um ato autoritário e antidemocrático”, destaca o Sindicato Nacional, exigindo que o governo federal respeite a decisão do Conselho Universitário.
A AdufDourados, seção sindical do ANDES-SN da universidade atacada, alega que a pedagoga Mirlene Ferreira Macedo Damázio, indicada pelo governo federal, tem vínculos notórios com a chapa que ficou em último lugar na consulta prévia à comunidade acadêmica. “Esse mecanismo viola a democracia universitária! E em consonância com ANDES-SN reafirmamos nosso projeto de universidade pública, gratuita, laica e socialmente referenciada e a defesa da gestão democrática com eleição direta do(a)s dirigentes das instituições de ensino superior”, diz nota de repúdio da entidade local.