Por deliberação do 64º Conad, realizado em julho deste ano em Brasília, em atualização do Plano de Lutas dos Setores da IFES e IEES/IMES, o 22 de novembro foi definido como Dia Nacional de Combate ao Racismo nas IES (universidades federais, estaduais e municipais, institutos federais, CEFET). Dessa forma, e considerando o Novembro Negro como um mês de debates e mobilizações de combate ao racismo em suas diversas manifestações, o ANDES-SN lançou sua Cartilha de Combate ao Racismo.
Elaborado pelo Grupo de Trabalho de Políticas de Classe, questões Étnico-raciais, Gênero e Diversidade Sexual do Sindicato Nacional (GTPCEGDS), o material soma-se às estratégias de enfrentamento a opressões, como as agendas de luta contra a LGBTTfobia e os assédios moral e sexual. “Tais agendas, bem como os materiais de formação com essas temáticas, são fundamentais para combater as opressões nos espaços educacionais”, frisa a entidade, lembrando que uma das formas mais sutis do racismo é dizer que ele não existe.
“A negação é uma questão estruturante, a qual compõe o perfil das relações sociais brasileiras. A negação ao racismo institucionaliza-o nos espaços educacionais e culturais, ocultando a memória do(a)s afrodescendentes e apagando traços centrais de sua cultura de resistência”, aponta o Sindicato Nacional.
Acesse aqui a Cartilha de Combate ao Racismo na íntegra.
Veja aqui o documentário “Narrativas docentes: Memória e Resistência negra”, resultado de uma resolução do 36º Congresso do ANDES-SN.